Desde a sua criação em 2009, entre quedas e ganhos, o Bitcoin tem rendido muita especulação no mercado. No entanto, para alguns investidores, essa volatilidade se traduziu em fortuna — em cenário internacional e nacional.
No Brasil, um país marcado por altas taxas de juros e instabilidade econômica, o Bitcoin emergiu como uma alternativa atraente de investimento, transformando a vida financeira de muitos.
Hoje, vamos apresentar uma lista de personalidades gringas e tupiniquins que investiram em criptomoedas e conseguiram fazer muito dinheiro com isso. Vamos conhecê-las?
Brasileiros que ficaram ricos com bitcoin
O Bitcoin transformou sonhos em realidade financeira para muitos brasileiros. Personalidades como Bruno Perini e Thiago Nigro souberam navegar a volatilidade do mercado de criptomoedas e construir fortunas significativas no Brasil.
Vejam mais brasileiros que ficaram ricos com criptomoedas:
Bruno Perini
Bruno Perini, conhecido educador financeiro e criador do site “Você MAIS Rico”, acumulou uma quantidade significativa de Bitcoin sem comprá-los diretamente, utilizando faucets e fazendo investimentos iniciais quando o valor da criptomoeda era baixo.
Com 80% de sua carteira de investimentos em Bitcoin, sua convicção no potencial de longo prazo da moeda é evidente. Além de investir, Perini desempenha um papel importante na disseminação do conhecimento sobre criptomoedas, o que contribuiu para sua riqueza.
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Thiago Nigro
Fundador do canal O Primo Rico e autor do livro Do Mil ao Milhão, já conhecia o mundo das criptomoedas desde 2014, e se arrepende de não ter embarcado nesse investimento desde aquela época.
Em maio deste ano, O Primo Rico e seus sócios fundadores do Grupo Primo, adquiriram uma parte de uma corretora brasileira de Bitcoin, a Biscoint.
Saiba qual a corretora de Bitcoin parceira do Primo Rico
Emílio Surita
É um investidor antigo de Bitcoin no Brasil e já afirmou que ficou rico com o investimento. Iniciou no mundo das criptomoedas em 2010, por preços muito menores do que os praticados hoje em dia.
Kim Kataguiri
Kim Kataguiri é um deputado federal por São Paulo e é um investidor declarado em Bitcoins.
No ano de 2020, o deputado inclusive brincou em sua página na rede social Facebook, fazendo um meme com seu arrependimento de não ter investido em Bitcoin em 2009, quando a moeda não valia praticamente nada.
E por falar em memes, que tal conhecer as Memecoins mais promissoras para investir? Além da famosinha Dogecoin, tem muitas outras favoritas da comunidade cripto.
Lucas Rufino
Começou realizando investimentos aos 18 anos, e ainda possui outras empresas que alavancaram sua fortuna.
Hoje garante que tem uma carteira de investimentos bastante variada, mas que 5% dela é reservada para ouro e criptomoedas.
Felipe Neto
Felipe Neto, influenciador e youtuber brasileiro, ingressou no mercado de criptomoedas, investindo em Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB), entre outras. Apesar de enfrentar uma recessão logo após, ele optou por manter seu portfólio de criptomoedas, conforme indicado em seus tweets antes de excluí-los.
O timing dos investimentos coincidiu com uma das maiores recessões do mercado de criptomoedas, resultando em quedas substanciais nos valores das moedas.
Esse episódio ressalta a importância de pesquisa detalhada e realizar uma análise de criptomoedas antes de investir, dado o alto risco associado a esse mercado volátil e imprevisível.
Fora do Brasil: pessoas que ficaram ricas com bitcoin
Fora do cenário nacional não é diferente: o bitcoin atrai muitos investidores, inclusive o mercado internacional é muito maior do que o brasileiro. Alguns são Erik Finman, que se tornou milionário ainda adolescente, e os gêmeos Winklevoss, que transformaram um acordo judicial em bilhões com a criptomoeda.
Conheça outras pessoas que fizeram dinheiro com Bitcoin fora do Brasil:
Erik Finman
Não apenas ficou rico com Bitcoin, mas ficou milionário aos 18 anos graças ao investimento na criptomoeda.
Fez sua primeira compra de Bitcoin aos doze anos de idade, logo após ouvir em uma conversa de rua, falar pela primeira vez a respeito de Bitcoin – aos 22 anos já tem uma fortuna acumulada de 17 milhões de dólares.
Aprenda mais sobre criptomoedas: veja os 11 Documentários sobre Bitcoin que selecionamos para você.
Tyler e Cameron Winklevoss
Gêmeos e atletas de remo, ficaram primeiramente conhecidos por processar Mark Zuckerberg, e com o acordo que conseguiram no processo, realizaram um investimento de 11 milhões de dólares em Bitcoin.
Inclusive criaram uma corretora de criptoativos, que hoje se tornou uma das maiores do mundo. Os gêmeos estão na lista de bilionários do Bitcoin.
Mike Novogratz
Além de uma fortuna pessoal em Bitcoin, a empresa em que é sócio majoritário (77% das ações), a Galaxy Investment Partners, tem mais de 621 milhões em criptoativos.
Mike Novogratz vê a pequena desvalorização recente do Bitcoin como oportunidade de entrada nesse mercado, já que acredita na volta da valorização da criptomoeda.
Michael Saylor
Sua empresa comprou em 2020 1,1 bilhão de dólares em Bitcoin. O capital da empresa subiu enormemente de valor e suas ações duplicaram seus valores.
Somado a isso, também investiu seu capital pessoal na compra de mais de 17 mil Bitcoins – e somando os dois valores, ele atingiu a marca de bilionário em Bitcoin.
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Matthew Roszak
Antigo no mercado de Bitcoin, comprou seus primeiros valores na criptomoeda em 2012.
Em 2020, liderou movimento nos Estados Unidos com o objetivo de ensinar sobre criptomoedas aos congressistas americanos. Para tanto pretendia dar 50 dólares para cada membro do congresso.
Tim Draper
Apesar de ser de uma família acostumada a grandes investimentos, Tim é outro que está na lista das pessoas que ficaram ricas com Bitcoin.
Ele é um dos fundadores da Draper Fisher Jurvetson, investidora em empresas de diversos setores, incluindo a conhecida Tesla, montadora de carros elétricos.
Em 2014, ele pagou 632 dólares por criptoativos que haviam sido confiscados pelo FBI em uma operação contra um site da deep web. Hoje, o investimento que começou com um valor módico, representa 1,1 bilhão de dólares.
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Changpeng Zhao
Changpeng Zhao é o fundador da Binance, uma das maiores plataformas de troca de criptomoedas. Ele obteve sucesso com a Binance, lançada em 2017, após uma carreira que incluiu trabalhos em software de trading para a Bolsa de Valores de Tóquio e Bloomberg.
Sua jornada nas criptomoedas começou em 2013, quando descobriu o Bitcoin durante uma partida de pôquer, e hoje a maior parte de sua fortuna está investida nesse mercado.
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Charlie Shrem
Charlie Shrem, um dos pioneiros do Bitcoin, enriqueceu principalmente através da BitInstant, uma empresa que facilitava transações rápidas em Bitcoin, representando cerca de 30% de todas as transações na blockchain do Bitcoin.
A empresa atraiu investimentos significativos de figuras como Roger Ver e os irmãos Winklevoss. No entanto, Shrem enfrentou desafios legais e foi preso por supostamente estar envolvido em atividades de lavagem de dinheiro relacionadas à BitInstant.
Apesar disso, seu papel fundamental no desenvolvimento do ecossistema do Bitcoin é amplamente reconhecido.
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Brian Armstrong
Brian Armstrong enriqueceu principalmente por meio da Coinbase, a corretora de criptomoedas que ele ajudou a fundar em 2012. A Coinbase é reconhecida como uma das principais plataformas para transações envolvendo criptomoedas como Bitcoin e Ethereum.
Antes de iniciar a Coinbase, Armstrong trabalhou como engenheiro de software na Airbnb. Com o sucesso do lançamento da Coinbase na bolsa, suas cerca de 40 milhões de ações na Coinbase agora valem aproximadamente US$ 16 bilhões, tornando-o um mega-bilionário instantâneo.
Armstrong possui cerca de 20% da Coinbase, uma plataforma que processa cerca de US$ 3 bilhões em transações diárias.
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Pessoas que perderam dinheiro com bitcoin
É claro que nem tudo são flores. Algumas pessoas, por falta de instrução ou pesquisa, acabam caindo em fraudes relacionadas a investimentos com criptomoedas.
Sérgio Mallandro, o icônico apresentador e comediante brasileiro, acabou sendo vítima de um golpe que prometia retornos fáceis por meio de supostos investimentos em Bitcoin.
Em uma entrevista no final de 2020, Mallandro compartilhou que acreditava estar aplicando em Bitcoin por meio da empresa “JJ Invest”. Infelizmente, essa empresa foi posteriormente identificada como uma pirâmide financeira, movimentando aproximadamente R$ 170 milhões.
Outro caso similar é do empresário Roberto Justus. Assim como Sérgio Mallandro, Justus alega ter caído em uma fraude no mercado. Hoje, ele não revela se possui investimentos em Bitcoin.
Ter uma carteira de investimento diversificada de forma inteligente é sempre fundamental. Principalmente, se você quer investir grandes volumes.
Além de ficar sempre atento a possíveis fraudes. Alguns nomes famosos que realizaram seus investimentos em Bitcoin, se viram envolvidos em esquemas e perderam dinheiro.