As stablecoins consolidaram-se como uma das principais inovações no ecossistema financeiro digital. Dados de McKinsey, Chainalysis e Circle mostram que, entre 2020 e 2025, o volume transacionado cresceu mais de 600%, impulsionado por:
- Adoção em pagamentos cross-border e remessas
- Expansão no uso em DeFi e comércio eletrônico
- Avanços regulatórios que trazem segurança e atraem capital institucional

- Análise do gráfico de crescimento
- Volume e adoção de Stablecoins por relatório (2024-2025)
- Como as Stablecoins estão mudando o sistema financeiro
- Casos de uso e benefícios
- Comparativo visual – Liquidação Tradicional vs. Blockchain
- O impacto regulatório e a institucionalização das Stablecoins
- Crescimento, inovação e oportunidades futuras
Análise do gráfico de crescimento
O gráfico de crescimento do volume transacionado evidencia um salto consistente, especialmente a partir de 2022, com um pico em 2024 após a consolidação de infraestruturas multichain e a entrada de emissores institucionais. A linha de tendência é ascendente, projetando novos recordes para 2025.
Volume e adoção de Stablecoins por relatório (2024-2025)
| Fonte / Relatório | Volume transacionado | Market Cap | Destaque |
| McKinsey (2025) | US$ 27 tri/ano | US$ 400 bi (projeção) | Três vetores: trading, pagamentos cross-border, reserva de valor em emergentes |
| a16z Crypto (2024) | US$ 8,5 tri no 2º tri/24 | — | 99% atreladas ao USD; custo on-chain << wire internacional |
| Circle (2025) | US$ 1 tri/mês | — | 78% crescimento anual do USDC |
| Bitso LATAM (2025) | +10% corredor EUA-México | — | Integração PIX/SPEI e liquidação instantânea |
Como as Stablecoins estão mudando o sistema financeiro
O papel das stablecoins vai além da simples troca de cripto por cripto. Elas estão sendo integradas em diversos fluxos financeiros globais, oferecendo liquidação quase instantânea e custos muito menores que os sistemas tradicionais.
Distribuição dos principais usos
- Negociação e DeFi – ~50% do uso global, com Stablecoins servindo como colateral e meio de liquidez.
- Pagamentos internacionais – ~25%, com destaque para remessas na América Latina e Ásia.
- Comércio eletrônico e B2B – ~15%, crescendo rapidamente à medida que gateways de pagamento adicionam suporte a stablecoins.
- Tesouraria corporativa e outras aplicações – ~10%, focando na gestão de caixa e proteção cambial.

Casos de uso e benefícios
| Caso de Uso | Exemplo Real | Benefício Principal |
| Remessas Internacionais | Filipinos enviando USDT a familiares | Liquidação em minutos e custo reduzido |
| B2B Payments | Plataformas de freelance pagando em USDC | Eliminação de taxas SWIFT |
| Comércio | Lojas online aceitando USDT | Menores taxas que cartões |
| Tesouraria Corporativa | Empresas guardando caixa em USDC | Liquidez e proteção cambial |
Comparativo visual – Liquidação Tradicional vs. Blockchain
| Critério | Tradicional (SWIFT / Correspondentes) | Stablecoin / Blockchain |
| Tempo de liquidação | 1 a 5 dias úteis | Segundos a minutos |
| Disponibilidade | Horário bancário | 24/7, global |
| Intermediários | 3 a 6 | 0 a 1 |
| Custos | Elevados (tarifas, FX) | Baixos (taxa de rede) |
| Transparência | Limitada | On-chain e rastreável |
O impacto regulatório e a institucionalização das Stablecoins
O nível de maturidade regulatória varia significativamente:
- Alta maturidade – União Europeia (MiCA), Singapura e Hong Kong, com exigências de auditoria, segregação de reservas e licenciamento de emissores.
- Média maturidade – EUA (GENIUS Act em fase inicial) e Reino Unido, com frameworks parciais.
- Baixa maturidade – Muitos países da América Latina e África, ainda sem regulamentação clara.
Principais requisitos regulatórios (MiCA vs. GENIUS Act)
| Requisito | MiCA (UE) | GENIUS Act (EUA) |
| Autorização prévia | ✅ | ✅ |
| Segregação de reservas | ✅ | ✅ |
| Auditoria independente | ✅ | ✅ |
| Limites de emissão | ✅ (para EMTs) | ❌ |
| Proteção de detentores em falência | Parcial | Total |
Análise do mapa de calor regulatório
A concentração de mercados com regulação avançada está no hemisfério norte, enquanto mercados emergentes apresentam um cenário mais fragmentado, o que pode atrasar a institucionalização nessas regiões. A tendência, no entanto, é de alinhamento global com padrões semelhantes aos do MiCA.
Crescimento, inovação e oportunidades futuras
A projeção de crescimento da McKinsey estima um mercado de US$ 400 bi até o fim de 2025 e US$ 2 tri até 2028. Fatores-chave para essa expansão:
- Infraestruturas escaláveis – Adoção de redes de baixo custo como Tron e Solana, e L2s como Arbitrum.
- Integração com pagamentos domésticos – PIX no Brasil, UPI na Índia, SEPA na Europa.
- Tokenização de ativos reais – Expansão do uso de stablecoins como base de liquidação para ativos tokenizados.
- Inclusão financeira – Especialmente em mercados emergentes, onde Stablecoins funcionam como proteção contra inflação.
Oportunidades e desafios
| Oportunidades | Desafios |
| Expansão em remessas internacionais | Volatilidade regulatória em países emergentes |
| Integração com redes de cartão | Necessidade de educação financeira e digital |
| Tokenização de ativos reais | Riscos de segurança cibernética |
| Inclusão financeira global | Manutenção da paridade e transparência de reservas |
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