A elevação do IOF nas operações internacionais reacendeu uma pergunta importante: como proteger o seu dinheiro de taxas cada vez mais pesadas?
Entre as soluções que vêm ganhando força no Brasil, o investimento em stablecoins se destaca por oferecer estabilidade, liquidez e uma alternativa prática ao sistema tradicional.
No entanto, vale a pergunta, será que realmente as vantagens do investimento sobrepõem os riscos? É o que abordaremos nesse artigo sobre qual a viabilidade de focar nesse tipo de criptoativos em épocas de IOF alto.
O que é IOF e como impacta o mercado financeiro?
- Qual a vantagem de investir em stablecoins com o IOF alto?
- Como o IOF impacta a compra e venda de stablecoins?
- Como as stablecoins mantêm sua paridade com moedas fiduciárias?
- Quais são as principais stablecoins utilizadas no mercado?
- Por que investir em stablecoins mesmo com o IOF elevado?
- Estratégias para minimizar o impacto do IOF ao investir em stablecoins
- Planejamento tributário: quando compensa pagar o IOF?
- Stablecoins como reserva de valor: o IOF é um obstáculo real?
- Comparação: custo do IOF e os benefícios de segurança e liquidez
- Perspectivas futuras: o IOF sobre stablecoins pode mudar?
Qual a vantagem de investir em stablecoins com o IOF alto?
Stablecoins são criptomoedas pareadas a moedas fiduciárias, como o dólar, e funcionam como uma ponte entre o mundo financeiro convencional e o universo digital.
Com elas, é possível movimentar valores de forma ágil, segura e, em muitos casos, com custos menores, especialmente, quando comparadas a bancos tradicionais, corretoras e meios de pagamento internacionais que aplicam o IOF em quase toda operação.
Com a nova alíquota de IOF de 3,5% em remessas, compras internacionais e saques em moeda estrangeira, o uso de stablecoins tem se consolidado como uma maneira inteligente de manter poder de compra, acessar mercados globais e realizar pagamentos internacionais com mais eficiência.
Lembrando que isso vale tanto para pessoas físicas quanto para empresas que operam fora do Brasil ou lidam com fornecedores e serviços globais.
Além disso, o uso de plataformas como o Bitybank, que oferece compra e venda de USDT e USDC com reais e Pix, vem tornando essa alternativa ainda mais acessível para o público brasileiro.
Como o IOF impacta a compra e venda de stablecoins?
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) afeta diversas transações financeiras no Brasil, como câmbio, crédito e remessas internacionais.
Com o aumento das alíquotas para 3,5% em 2025, enviar dinheiro para fora do país ou fazer compras no exterior ficou significativamente mais caro.
Por outro lado, as stablecoins não são consideradas moeda estrangeira oficial, e por isso a sua compra com reais não sofre incidência direta de IOF. Isso vale especialmente para operações feitas dentro de corretoras nacionais, que já operam com criptoativos como USDT ou USDC de forma regulada, como é o caso do Bitybank.
A confusão ocorre quando stablecoins são utilizadas em substituição a transferências tradicionais, como remessas internacionais.
Nessas situações, embora a operação em si não tribute IOF, pode haver questionamentos futuros se as regras mudarem, o que reforça a importância de usar plataformas transparentes.
O Bitybank, por exemplo, permite ao usuário comprar dólar digital com reais e usar o saldo para transferências, pagamentos ou proteção cambial sem o impacto do IOF. Isso torna a operação mais econômica e acessível.
Além disso, como as stablecoins são transferidas via blockchain, o envio pode ocorrer em poucos minutos, inclusive fora do horário bancário. Essa agilidade, somada à ausência do IOF, é perfeita para a transferência de dinheiro entre países de forma legalizada e com menos prejuízos.
Diferença de operar stablecoins em exchange nacional e internacional
A principal diferença está no tipo de operação envolvida. Corretoras nacionais permitem a compra de stablecoins com reais, sem incidência de IOF, pois a operação ocorre dentro do território brasileiro e não configura câmbio regulado.
Já ao operar em corretoras internacionais, o investidor geralmente precisa enviar recursos ao exterior, o que caracteriza uma remessa com incidência de IOF de até 3,5%. Nesse caso, o imposto pode ser cobrado já na transferência para fora do país.
Além disso, há riscos de não conformidade tributária ao operar com instituições estrangeiras, especialmente se a origem dos recursos não for declarada corretamente à Receita Federal.
O uso de corretoras brasileiras, como o Bitybank, garante mais previsibilidade tributária, integração com Pix e suporte local, tornando o processo mais eficiente e transparente.
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Como as stablecoins mantêm sua paridade com moedas fiduciárias?
Stablecoins são projetadas para acompanhar o valor de moedas tradicionais, como o dólar ou o euro. Essa paridade é garantida por diferentes mecanismos, dependendo do emissor e do tipo de stablecoin.
As mais populares, como USDT e USDC, utilizam lastro em ativos reais, como reservas em dólar, títulos de curto prazo ou contas bancárias, auditadas periodicamente para garantir transparência.
Outras utilizam modelos algorítmicos ou colateralizados com criptoativos, mas esses são menos usadas.
A escolha de stablecoins com reservas verificadas e ampla liquidez no mercado é essencial para quem busca uma alternativa confiável à moeda tradicional sem exposição à volatilidade.
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Quais são as principais stablecoins utilizadas no mercado?
O mercado cripto conta com diversas stablecoins, mas algumas se destacam por volume, liquidez e confiança. As duas mais utilizadas globalmente são USDT (Tether) e USDC (USD Coin), ambas atreladas ao dólar americano.
O USDT é a stablecoin com maior capitalização de mercado. Ela é amplamente usada em negociações cripto, possui forte presença em corretoras e liquidez praticamente imediata. Apesar de críticas sobre sua transparência no passado, segue sendo dominante.
Já o USDC, da Circle, tem ganhado destaque pela governança mais transparente e por auditorias mais frequentes. É bastante usado em aplicações DeFi, pagamentos internacionais e integrações com sistemas bancários.
Além delas, há outras opções como o DAI (lastreado de forma algorítmica e colateralizada), o TUSD, e o EURC, pareado ao euro. No entanto, a maioria dos usuários brasileiros opta por USDT ou USDC por facilidade de conversão em reais e maior aceitação no mercado.
Plataformas como o Bitybank facilitam o acesso direto a essas stablecoins com reais, via Pix, e ainda oferecem as melhores cotações com fornecedores globais. Isso elimina barreiras para quem deseja investir com estabilidade e baixo custo.
Por que investir em stablecoins mesmo com o IOF elevado?
Apesar do aumento do IOF em diversas operações internacionais, investir em stablecoins continua sendo uma das estratégias mais eficientes para proteção de capital e mobilidade financeira.
Isso se deve à estrutura das stablecoins e à forma como são transacionadas dentro do Brasil.
Na prática, não há incidência de IOF na compra de stablecoins com reais por meio de corretoras nacionais, já que essas transações não configuram câmbio oficial. Isso mantém os custos baixos e reforça a vantagem competitiva frente a remessas bancárias ou uso de cartões internacionais.
Além disso, stablecoins permitem manter valor em moedas fortes, como o dólar ou o euro, sem precisar abrir conta no exterior. Essa exposição cambial é especialmente relevante em períodos de desvalorização do real ou incerteza econômica.
Outro ponto relevante é a acessibilidade ao mercado cripto global e ao ecossistema DeFi, que funciona 24 horas por dia, com liquidez instantânea e inúmeras oportunidades de rendimento ou uso prático.
1. Estabilidade financeira em meio à volatilidade do mercado cripto
Enquanto ativos como Bitcoin e Ethereum passam por fortes oscilações de preço, as stablecoins oferecem um porto seguro para quem deseja previsibilidade. Seu valor está atrelado a moedas tradicionais, como o dólar ou euro, reduzindo o risco de variação extrema.
Isso é especialmente útil para investidores que querem manter parte do capital em cripto, mas sem exposição direta à volatilidade. É também uma forma de preservar ganhos obtidos em ciclos de alta.
Stablecoins funcionam como caixa em ambiente digital: fáceis de movimentar, com alta liquidez e sem o risco de desvalorização repentina que impacta tokens mais voláteis.
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2. Acesso facilitado a mercados internacionais e DeFi
Com stablecoins, é possível acessar protocolos DeFi, plataformas de rendimento, empréstimos, corretoras internacionais e serviços globais sem passar pelo sistema bancário tradicional.
Elas funcionam como uma ponte entre o real e o mercado internacional, permitindo que qualquer pessoa envie, receba e utilize valor em dólar digital com poucos cliques.
Isso vale tanto para quem busca rentabilidade em plataformas de finanças descentralizadas quanto para empresas que precisam realizar pagamentos fora do Brasil com rapidez e baixo custo.
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3. Proteção cambial frente à desvalorização do real
O real é uma moeda que frequentemente sofre desvalorização frente ao dólar e ao euro. Isso impacta diretamente o poder de compra do brasileiro, especialmente em viagens, compras internacionais e importações.
Investir em stablecoins permite manter parte do patrimônio vinculado a moedas fortes, protegendo contra a perda de valor do real ao longo do tempo.
Essa estratégia é cada vez mais usada por freelancers, empresários e viajantes, que precisam se proteger de variações cambiais bruscas sem recorrer a contas no exterior.
4. Liquidez imediata e facilidade de conversão
Ao contrário de investimentos tradicionais, as stablecoins podem ser convertidas em reais em poucos minutos, inclusive fora do horário bancário. Isso dá ao investidor total controle sobre seus recursos.
A liquidez dessas moedas é garantida por sua alta demanda global e ampla aceitação em diversas plataformas, desde corretoras até serviços de pagamento digital.
Essa facilidade torna as stablecoins ideais para manter reservas de emergência, realizar pagamentos ágeis ou responder rapidamente a oportunidades de mercado.
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Estratégias para minimizar o impacto do IOF ao investir em stablecoins
Embora a compra direta de stablecoins com reais em corretoras brasileiras ainda esteja isenta de IOF, é importante entender como estruturar as operações para manter essa vantagem.
Algumas decisões simples podem evitar custos desnecessários e garantir maior eficiência no uso dessas moedas digitais.
Conhecer o funcionamento da tributação e escolher as plataformas corretas faz toda a diferença para quem deseja investir em stablecoin de forma estratégica e econômica.
Abaixo, veja três formas práticas de otimizar suas operações e fugir do peso do IOF elevado nas transações internacionais.
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1. Utilizar exchanges nacionais para reduzir custos com IOF
Ao usar uma corretora brasileira para comprar stablecoins, como o Bitybank, o investidor evita o envio de recursos ao exterior, o que normalmente caracteriza operação de câmbio e gera cobrança de IOF.
Como a compra ocorre em reais e dentro do território nacional, a operação não sofre tributação direta pelo imposto, mantendo a estrutura legal e com menor custo.
Além disso, plataformas locais oferecem integração com Pix, liquidação instantânea e suporte em português, o que facilita a operação tanto para iniciantes quanto para empresas.
Essa é hoje uma das formas mais simples de fugir do impacto do IOF sem abrir mão da exposição ao dólar ou euro digital.
2. Optar por operações que não envolvam câmbio direto
Muitos usuários preferem converter diretamente reais em stablecoins em vez de realizar câmbio para dólar físico ou enviar remessas para o exterior. Essa escolha evita a etapa que normalmente aciona o IOF.
A lógica é simples: ao comprar criptomoedas dentro do Brasil, o investidor não realiza uma troca formal de moeda nacional por estrangeira. Isso mantém a operação fora do alcance do imposto.
Mesmo quando o objetivo final é preservar valor em dólar, usar stablecoins é mais vantajoso do que comprar moeda estrangeira em espécie ou transferir para contas lá fora.
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Planejamento tributário: quando compensa pagar o IOF?
O IOF se torna inevitável quando a operação envolve diretamente moeda estrangeira em canais oficiais, como transferências bancárias internacionais, saques em caixas no exterior ou uso de cartões em sites estrangeiros.
Nessas situações, a transação é classificada como operação de câmbio formal e, por isso, o imposto é aplicado automaticamente, com alíquota de até 3,5% conforme o tipo de operação.
Por outro lado, quando o investidor opta por stablecoins compradas com reais em corretoras nacionais, essas movimentações não são enquadradas como câmbio oficial e, portanto, não sofrem incidência do IOF.
O planejamento tributário, então, consiste em identificar quando é possível utilizar stablecoins como alternativa eficiente para evitar esse custo extra, mantendo a operação dentro das regras atuais.
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Stablecoins como reserva de valor: o IOF é um obstáculo real?
Para quem utiliza stablecoins como reserva de valor dentro do Brasil, o IOF não é um obstáculo real no cenário atual. Isso porque a compra desses ativos com reais, por meio de corretoras nacionais, não é considerada operação de câmbio.
Esse entendimento permite que o investidor mantenha sua exposição ao dólar ou euro digital sem pagar o imposto, o que torna as stablecoins uma alternativa eficaz para quem busca preservar poder de compra fora do real.
Além disso, a estrutura descentralizada e o acesso via blockchain permitem movimentações rápidas, seguras e com alta liquidez, mesmo em contextos de instabilidade econômica ou desvalorização da moeda local.
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Comparação: custo do IOF e os benefícios de segurança e liquidez
Abaixo, veja uma comparação entre operações tradicionais e o uso de stablecoins como reserva de valor:
Característica | Sistema Tradicional (Câmbio) | Stablecoins (via corretora nacional) |
IOF | Até 3,5% | 0% (compra com reais no Brasil) |
Tempo de liquidação | 1 a 2 dias úteis | Em minutos |
Disponibilidade | Horário bancário | 24h por dia, 7 dias por semana |
Volatilidade | Alta (em reais) | Baixa (atrelada a dólar ou euro) |
Acesso ao mercado internacional | Restrito | Amplo, com integração DeFi e Web3 |
Facilidade de uso | Burocrático | Simples e direto via plataformas como o Bitybank |
Como mostra a tabela, stablecoins são hoje uma solução mais prática, econômica e acessível para quem busca liquidez e segurança sem o peso do IOF.
Cenários em que vale a pena arcar com o IOF para manter capital em stablecoins
A compra de stablecoins com reais em corretoras brasileiras não é tributada com IOF, pois não configura uma operação de câmbio formal. Essa isenção é válida enquanto a regulamentação atual estiver em vigor.
No entanto, se houver remessa de reais para o exterior com finalidade de adquirir stablecoins, ou caso a operação envolva dólar oficial via instituições financeiras tradicionais, o IOF será aplicado automaticamente.
Isso costuma ocorrer com empresas que precisam enviar capital formalmente para fora do país, por exigências contratuais, fiscais ou regulatórias. Nesses casos, a compra de stablecoins pode ocorrer no exterior, após o câmbio oficial.
Por isso, é fundamental diferenciar o uso de stablecoins dentro do Brasil, que segue vantajoso e sem IOF, de operações com moeda fiduciária estrangeira, que continuam sujeitas à tributação.
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Perspectivas futuras: o IOF sobre stablecoins pode mudar?
O uso de stablecoins tem crescido no Brasil, especialmente após o aumento das alíquotas de IOF em operações internacionais.
Hoje, a compra de stablecoins com reais em corretoras nacionais não é tributada com IOF, pois não se trata de uma operação de câmbio formal. Mas, essa classificação pode ser revista com a nova regulamentação proposta pelo Banco Central.
O principal objetivo da regulação é dar maior visibilidade ao fluxo de capital transacionado por stablecoins, criando regras semelhantes às aplicadas ao câmbio tradicional, inclusive no que diz respeito ao controle de entrada e saída de recursos do país.
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Tendências regulatórias no Brasil sobre stablecoins e IOF
O Banco Central tem sinalizado que pretende aproximar o uso de stablecoins das regras do mercado de câmbio tradicional. A proposta de regulamentação parte da ideia de que moedas digitais pareadas a divisas funcionam como instrumentos financeiros.
A Consulta Pública nº 111 é o principal marco desse movimento. Entre os pontos mais discutidos estão a obrigatoriedade de intermediação por instituições autorizadas e a limitação à autocustódia de stablecoins.
Essas medidas visam aumentar o controle sobre a entrada e saída de capital do país via ativos digitais, trazendo mais transparência ao sistema, mas também impondo novas restrições.
No entanto, ainda não tem nada definido, e usar stablecoins ainda é uma alternativa.O avanço dessa pauta ainda depende de ajustes e debate com o setor, mas indica uma tendência clara de maior fiscalização.
Como o avanço da regulamentação pode afetar investidores em stablecoins?
Caso as novas regras sejam implementadas, o uso de stablecoins poderá exigir a atuação de intermediários registrados, o que pode aumentar os custos operacionais e reduzir a autonomia dos usuários.
A restrição à autocustódia, por exemplo, limitaria o envio de ativos como USDT e USDC para carteiras pessoais, impactando diretamente o acesso a protocolos DeFi, carteiras Web3 e negociações P2P.
Além disso, se o IOF passar a incidir sobre certas operações com stablecoins, parte da eficiência que esses ativos oferecem hoje pode ser comprometida, especialmente em contextos de envio internacional.
Para realizar movimentações e pagamentos para o exterior, a Bity oferece uma solução prática e segura: o Bity Payments.
Com ele, você realiza pagamentos internacionais com USDT de forma instantânea, aproveitando a estabilidade das stablecoins e as melhores taxas do mercado. Tudo isso com a conveniência de operar diretamente pelo app da Bity, simplificando a movimentação global de valores sem burocracia, com segurança e eficiência.
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