Você já se perguntou o que garante que stablecoins sejam rápidas, seguras e confiáveis para pagamentos globais?
Por trás de cada transação, existe uma infraestrutura tecnológica robusta, que conecta todos os pontos: emissão, movimentação, auditoria e proteção desses ativos.
É esse conjunto que torna possível integrar stablecoins ao sistema financeiro tradicional, usar em DeFi e ampliar suas opções para negócios internacionais.
É essa base que torna possível:
- Integrar stablecoins ao sistema financeiro tradicional,
- Usar em DeFi,
- E ampliar oportunidades para negócios internacionais.

Principais componentes da infraestrutura de stablecoins
1. Blockchains – A camada base
A blockchain escolhida para rodar uma stablecoin faz toda a diferença. Ela vai definir quanto custa cada transação, em quanto tempo seu dinheiro chega ao destino, a segurança das operações e até onde você consegue movimentar seus recursos.
- Ethereum – Maior ecossistema de stablecoins, com alto nível de segurança e liquidez, porém taxas mais altas em períodos de congestionamento.
- Solana – Foco em alta performance e transações rápidas, ideal para micropagamentos e comércio eletrônico.
- Tron – Popular em remessas internacionais na Ásia e África devido a baixíssimas taxas e alta liquidez de USDT.
- Avalanche – Estrutura modular e compatibilidade com Ethereum, usada para integração DeFi e tokenização de ativos.
- Polygon – Solução Layer 2 da Ethereum, reduz custos e aumenta escalabilidade, atraindo aplicações de varejo.

2. Custódia – Segurança para seus ativos
Toda stablecoin precisa de um lugar seguro para guardar as reservas e as chaves de acesso. Grandes empresas do mercado, como Fireblocks, Anchorage Digital e BitGo, oferecem soluções para proteger esses ativos, e ainda facilitam auditorias e atendem às exigências dos órgãos reguladores.
- Fireblocks – Especializada em infraestrutura de segurança institucional, com tecnologia MPC (Multi-Party Computation).
- Anchorage Digital – Primeira custódia cripto aprovada como banco federal nos EUA, oferecendo integração com stablecoins reguladas.
- BitGo – Referência em armazenamento seguro e soluções para emissores e plataformas de pagamento.
Mais de 70% dos emissores institucionais já optam pela custódia profissional para garantir a tranquilidade das operações.
Mídia sugerida: [Vídeo curto: “Como funciona a custódia de stablecoins?”]
3. Oráculos – Ponte entre blockchain e dados externos
Oráculos são serviços que levam informações do mundo real para dentro dos contratos inteligentes na blockchain. Por exemplo, eles fornecem a cotação exata do dólar para garantir que a stablecoin sempre mantenha seu valor. Chainlink e Pyth Network são exemplos de oráculos usados para monitorar preços em tempo real.
- Chainlink – Principal provedor de dados de preços, com suporte para stablecoins e monitoramento de paridade (peg).
- Pyth Network – Especializada em dados financeiros de alta frequência para mercados cripto e tradicionais.
- Função crítica: Garantir que mecanismos de estabilização e liquidação usem dados precisos e imunes à manipulação.

Tecnologias validadas pelo mercado trazem mais segurança e transparência para cada operação.
4. Compliance e Monitoramento – Como operar dentro das regras
Ferramentas modernas, como Elliptic e TRM Labs, ajudam a rastrear todas as transações, evitar fraudes e manter tudo conforme as leis, seja no Brasil, Europa ou EUA. Esse monitoramento constante reduz riscos, facilita auditorias e aumenta a reputação da sua empresa.
- União Europeia: MiCA
- EUA: GENIUS Act
- Brasil: Consulta Pública nº 111
O avanço da regulação garante segurança jurídica, tornando a adoção inevitável.
Tendências que estão mudando o setor
- Escalabilidade e custos: Segundo a McKinsey, a massificação dos pagamentos com stablecoins exige taxas mínimas e tempos de confirmação inferiores a 2 segundos. Isso impulsiona o uso de soluções Layer 2 como Arbitrum, Base, Optimism e de blockchains de alta performance como Solana.
- Segurança institucional: Adoção crescente de padrões de segurança compatíveis com o sistema bancário (ISO 20022, PCI DSS) para ganhar a confiança de grandes corporações.
- Interoperabilidade: Avanço de protocolos como LayerZero e Wormhole para transferências de stablecoins entre diferentes blockchains, eliminando barreiras de rede.
- Auditoria contínua: Migração para sistemas de real-time attestation, onde emissores disponibilizam prova contínua de reservas on-chain.
Confira os 13 principais casos de uso das stablecoins em 2025, clicando aqui.
Como isso impacta sua empresa?
Uma infraestrutura sólida traz mais confiança para investidores, bancos e parceiros comerciais. Isso significa mais facilidade para integrar stablecoins aos seus sistemas, para vender no exterior, para pagar fornecedores ou para aderir a novas soluções como tokenização de ativos e moedas digitais de bancos centrais.



