Hoje, Blockchain e Hashgraph aparecem como duas das alternativas mais discutidas. Embora ambas garantam integridade e descentralização, suas arquiteturas, mecanismos de consenso e maturidade no mercado diferem significativamente.
Se você já entende a importância da escalabilidade em redes Layer 1 e Layer 2, perceberá que a comparação entre Blockchain e Hashgraph é essencial para identificar em quais contextos cada tecnologia se destaca.
Este artigo apresenta uma análise aprofundada dessas duas tecnologias, suas vantagens, limitações e perspectivas para o futuro, ajudando você a entender qual delas pode ser mais eficiente para aplicações reais — seja em finanças, saúde, logística ou investimentos em criptoativos.
O que é Blockchain?
A Blockchain é a tecnologia de registro descentralizado mais conhecida e amplamente adotada no mundo. Seu funcionamento se baseia em blocos encadeados de transações, formando uma “cadeia” imutável.
Principais características da Blockchain
- Descentralização: os dados ficam distribuídos entre milhares de nós independentes, reduzindo o risco de um ponto único de falha.
- Consenso robusto: blockchains públicas como Bitcoin e Ethereum utilizam Proof of Work (PoW) e, mais recentemente, Proof of Stake (PoS), para validar transações.
- Imutabilidade: uma vez incluído, um bloco não pode ser alterado, assegurando confiabilidade histórica.
- Criptografia avançada: técnicas de hashing e assinaturas digitais protegem a rede contra adulterações.
Limitações da Blockchain
- Escalabilidade restrita: blockchains como Bitcoin processam cerca de 7 transações por segundo (TPS), enquanto Ethereum, após atualizações, alcança algumas centenas.
- Custos variáveis: taxas de gas podem disparar em momentos de alta demanda.
- Consumo energético (em PoW): exige grande gasto de eletricidade, o que levanta debates ambientais.
Com isso, surgiram redes de segunda camada (Layer 2) e blockchains de nova geração (como Solana e Avalanche) para mitigar problemas de escalabilidade e custo.
O que é Hashgraph?
O Hashgraph foi criado como uma alternativa à Blockchain, utilizando um gráfico acíclico dirigido (DAG) em vez de uma cadeia linear. Essa arquitetura permite que múltiplas transações sejam processadas em paralelo, alcançando velocidades muito superiores.
Principais características do Hashgraph
- Processamento massivo: em teoria, pode chegar a 500.000 TPS, dependendo da infraestrutura.
- Consenso inovador: utiliza o modelo Gossip-about-Gossip combinado com votação virtual, garantindo ordem justa das transações sem a necessidade de mineração.
- Baixo custo: taxas de transação inferiores a US$0,01 tornam o modelo atrativo para micropagamentos.
- Segurança avançada: é tolerante a falhas bizantinas assíncronas (aBFT), oferecendo um nível de segurança teórico superior ao de muitos blockchains.
Limitações do Hashgraph
- Adoção restrita: atualmente, sua implementação mais conhecida é a Hedera Hashgraph (HBAR), mantida por um consórcio de grandes empresas. Isso gera debates sobre centralização.
- Complexidade técnica: a falta de uma comunidade de desenvolvedores tão ampla quanto a do ecossistema blockchain dificulta o crescimento orgânico.
- Menor liquidez de mercado: enquanto blockchains sustentam milhares de tokens e aplicações DeFi/NFT, o Hashgraph ainda possui um ecossistema limitado.
Blockchain vs. Hashgraph: Comparação Direta
| Aspecto | Blockchain | Hashgraph |
| Estrutura | Cadeia de blocos | DAG (gráfico acíclico dirigido) |
| Consenso | PoW, PoS, DPoS, variantes | Gossip-about-Gossip + Votação Virtual |
| Velocidade | 10 a 10.000 TPS (dependendo da rede) | Até 500.000 TPS (em condições ideais) |
| Escalabilidade | Limitada; precisa de soluções Layer 2 | Alta; suporta paralelismo natural |
| Custo de transação | Variável; pode ser alto em congestionamento | < US$ 0,01 em média |
| Segurança | Criptografia + descentralização | aBFT (tolerância a falhas bizantinas) |
| Transparência | Total, todas as transações visíveis | Pode ser adaptada para mais privacidade |
| Adoção | Ampla, com milhares de aplicações DeFi, NFT e Web3 | Limitada, concentrada em Hedera e poucos projetos |
Hashgraph vs. Blockchain: gráficos comparativos
Entenda mais didaticamente as diferenças entre Hashgraph e Blockchain por meio dos gráficos comparativos a seguir:
Velocidade de Processamento (TPS)

O Hashgraph supera amplamente a Blockchain em velocidade, sendo mais adequado para aplicações que exigem alto volume de transações em tempo real.
Custo Médio de Transação

Enquanto blockchains como Ethereum podem cobrar vários dólares em taxas durante congestionamentos, o Hashgraph mantém custos abaixo de um centavo, tornando-o atrativo para micropagamentos.
Adoção de Mercado em 2025

Apesar do potencial do Hashgraph, a Blockchain domina mais de 90% do mercado, com milhares de projetos DeFi, NFTs, stablecoins e contratos inteligentes.
Semelhanças Entre Blockchain e Hashgraph
Apesar das diferenças estruturais e de consenso, Blockchain e Hashgraph compartilham características fundamentais que reforçam seu papel como pilares das tecnologias de registro distribuído (DLTs).
- Segurança por meio de criptografia
Ambas utilizam mecanismos criptográficos avançados para proteger dados e transações. Aqui, a importância de uma seed phrase segura mostra como tanto Blockchain quanto Hashgraph dependem de boas práticas de proteção de chaves para manter a confiança dos usuários.
- Descentralização como princípio básico
Embora com diferentes graus de maturidade, tanto Blockchain quanto Hashgraph operam em redes distribuídas. Esse caráter descentralizado também explica fenômenos de mercado, como a concentração de tokens em baleias, que impacta a dinâmica de liquidez em ambas as tecnologias.
- Aplicações em múltiplos setores
As duas tecnologias podem ser aplicadas em áreas que exigem rastreabilidade, transparência e eficiência:
- DeFi (Finanças Descentralizadas)
- Saúde
- Logística e supply chain
- Governança digital
- Potencial para casos de uso emergentes
Tanto Blockchain quanto Hashgraph podem sustentar a próxima geração de soluções digitais, como dApps em redes alternativas, NFTs e micropagamentos IoT. Inclusive, já existem histórias de pessoas que enriqueceram com criptomoedas, reforçando o poder transformador dessas tecnologias.
Hashgraph ou Blockchain: Qual Escolher em 2025?
- Blockchain: ideal para quem busca maturidade, liquidez e segurança. Projetos que vão de NFTs e tokens experimentais como Runes até stablecoins rodam sobre blockchains consolidadas.
- Hashgraph: atrativo para casos de uso corporativos, micropagamentos e alta performance.
Para quem deseja explorar ativos digitais, conhecer os riscos e oportunidades é essencial. Inclusive, entender como pagar menos imposto em criptomoedas já é parte da estratégia de qualquer investidor consciente.
Blockchain e Hashgraph: o futuro está na integração
Tanto a Blockchain quanto o Hashgraph representam avanços no universo das DLTs. A Blockchain mantém-se como padrão consolidado, sustentada pela popularidade do Bitcoin e de centenas de outros projetos. Já o Hashgraph surge como alternativa eficiente, embora ainda com adoção restrita.
O Bitybank oferece acesso a mais de 200 tokens, incluindo opções ligadas a blockchain e ecossistemas emergentes, além de ferramentas como o Cartão Bitybank, que une transações seguras e cashback em Bitcoin.
O futuro dos registros distribuídos não será dominado por apenas uma tecnologia, mas pela integração de diferentes modelos. Quem entende isso consegue se posicionar melhor no mercado digital.




