Stablecoins movimentam hoje centenas de bilhões de dólares por mês, conectando empresas brasileiras ao mundo com mais eficiência e previsibilidade. Elas já transformaram a forma de realizar transações globais, oferecendo agilidade, segurança e transparência.
Por trás de cada stablecoin, existe um emissor, a entidade responsável por criar, gerenciar e assegurar que esses tokens digitais mantenham seu valor estável em relação à moeda tradicional, como dólar, euro ou real.
Essa garantia de estabilidade (conhecida como “peg” 1:1) é fundamental para a confiança de usuários e empresas, seja para pagamentos internacionais, remessas ou investimentos.
Principais responsabilidades do emissor de stablecoins
O emissor desempenha funções críticas que mantêm a integridade e usabilidade da stablecoin:
- Emissão do token – Criação de unidades digitais em blockchains renomadas como Ethereum, Tron e Solana.
- Manutenção da paridade – Monitoramento e ajustes para assegurar que o preço do token permaneça sempre próximo ao da moeda de referência, corrigindo qualquer descolamento (depeg).
- Gestão das reservas – Armazenamento e auditoria rigorosa dos ativos que garantem o lastro da stablecoin, seja em moeda fiduciária, títulos públicos ou criptoativos.
- Resgates e liquidez – Processamento ágil das solicitações para conversão de stablecoins em moeda tradicional, garantindo disponibilidade imediata.
- Compliance regulatório – Atendimento a normas de auditoria, prevenção à lavagem de dinheiro (AML) e identificação de clientes (KYC), mantendo a operação transparente e segura.
Modelos de emissão de stablecoins
1. Fiat-collateralized (lastreadas em moeda fiduciária)
Cada token emitido é garantido por um valor equivalente mantido em caixa, títulos do governo ou depósitos bancários.
Exemplos:
- USDT (Tether) – Maior stablecoin por valor de mercado, com reservas compostas por T-Bills, depósitos bancários e papéis comerciais.
- USDC (Circle) – Forte foco em transparência, com auditorias mensais e reservas majoritariamente em T-Bills.
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- Vantagem: Alta previsibilidade e liquidez.
- Desafio: Necessidade de confiança no emissor e em seus relatórios de auditoria.
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2. Crypto-collateralized (lastreadas em criptoativos)
Garantidas por criptoativos como ETH ou BTC, depositados em contratos inteligentes (smart contracts). Geralmente exigem colateral acima de 100% para mitigar volatilidade.
Exemplo:
- DAI (MakerDAO) – Mantém sobrecolateralização (~150%) para estabilidade, com liquidação automática de posições em caso de queda do valor das garantias.
- Vantagem: Total transparência, auditável por qualquer usuário.
- Desafio: Risco de liquidação em períodos de volatilidade extrema.
3. Algorítmicas (sem colateral fixo, estabilização via código)
Usam algoritmos para ajustar a oferta, mantendo o valor estável.
Exemplo:
- UST (Terra) – Colapsou em 2022 após perda de confiança no sistema de arbitragem com LUNA.
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- Vantagem: Escalabilidade sem necessidade de reservas físicas.
- Desafio: Vulnerabilidade a ataques especulativos e crises de liquidez.
Regulação e compliance
- MiCA (União Europeia) – Exige segregação de fundos, auditorias periódicas, divulgação de composição de reservas e limites para stablecoins de grande escala.
- GENIUS Act (EUA) – Propõe licenciamento federal para emissores, reservas 100% em ativos seguros e supervisão contínua.
- Impacto: Regras mais rígidas aumentam a credibilidade institucional, mas elevam custos e barreiras de entrada para novos emissores.
Tendências na gestão de reservas
- Diversificação segura: Emissores estão adotando reservas mais conservadoras, priorizando T-Bills de curto prazo, depósitos assegurados e acordos de recompra (repos).
- Geração de rendimento: Com juros globais em alta, as reservas também se tornam uma fonte relevante de receita. A Tether, por exemplo, lucrou bilhões em 2024 apenas com rendimento dos T-Bills.
- Transparência em tempo real: Auditorias on-chain avançadas permitem que qualquer usuário confira a “prova de reservas” (proof-of-reserves) continuamente, aumentando a confiança e transparência do ecossistema.
Segundo a McKinsey, emissores que combinam transparência, diversificação de reservas e integração com infraestrutura bancária serão os mais bem posicionados para captar o crescimento previsto de stablecoins, que pode ultrapassar US$ 2 trilhões até 2028.
Por que sua empresa deve se antecipar?
O futuro dos pagamentos globais é digital, seguro e transparente. Entender o papel dos emissores e escolher soluções alinhadas às melhores práticas regulatórias e tecnológicas faz a diferença para ganhar agilidade, reduzir custos e operar com total confiança.
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