Seja para enviar ajuda a um parente, pagar por um serviço internacional ou receber por um trabalho feito para fora do país, movimentar dinheiro entre fronteiras nunca foi tão comum, nem tão cheio de opções.
Com o crescimento das fintechs, moedas digitais e contas globais, os métodos de envio e recebimento de valores entre países mudaram.
Mas junto com essa evolução surgem também dúvidas: como funciona a transferência internacional? Quais documentos são exigidos? É melhor usar banco, aplicativo ou criptomoeda?
Neste guia, você vai entender como mandar e receber dinheiro do exterior com segurança, comparando taxas, prazos e opções disponíveis, incluindo, soluções mais modernas e econômicas do que o sistema bancário tradicional.
O que é IOF e como impacta o mercado financeiro?
- Como mandar dinheiro para o exterior: principais formas e custos
- Como receber dinheiro do exterior com segurança
- Como rastrear uma transferência internacional
- Como ter uma conta em dólar: abrir, usar e manter
- Enviar Dinheiro dos Estados Unidos: soluções mais rápidas e econômicas
- Como escolher a melhor forma de enviar e receber dinheiro do exterior
Como mandar dinheiro para o exterior: principais formas e custos
Enviar dinheiro para o exterior exige atenção a três fatores principais: a forma de envio, as taxas cobradas e os prazos de entrega. As opções disponíveis variam de acordo com o valor da remessa, o país de destino e o nível de urgência da operação.
Nos últimos anos, além dos bancos tradicionais, surgiram novas soluções mais acessíveis, como plataformas digitais e serviços baseados em blockchain. Cada modelo tem suas vantagens e limitações, especialmente no que diz respeito a custo-benefício.
Nos próximos tópicos, vamos explorar os principais métodos usados atualmente para transferir dinheiro para fora do Brasil, explicando como funcionam, o que é necessário para utilizar cada um e os pontos de atenção ao calcular os custos totais da operação.
1. Transferência bancária internacional
Receber valores do exterior é cada vez mais comum, seja por prestação de serviços, envio de familiares ou vendas internacionais. O caminho tradicional passa por bancos e remessas via SWIFT, mas hoje existem opções mais rápidas, baratas e acessíveis.
O maior cuidado nesse processo está na origem dos recursos, nos dados corretos da conta receptora e nos custos envolvidos, como tarifas ocultas e variações de câmbio. Por isso, escolher a solução certa faz toda a diferença.
Stablecoins como USDT e USDC surgem como alternativa moderna. Funcionam como versões digitais do dólar, podem ser transferidas em minutos via blockchain e convertidas em reais de forma descentralizada, com menos burocracia. Sem contar que, funcionam 24 horas por dia.
Como as Stablecoins ajudam com a volatilidade do mercado
2. Serviços de remessa online e fintechs
Entre as alternativas mais comuns estão as transferências bancárias diretas, plataformas digitais e recebimentos em criptomoedas. Cada uma atende a perfis diferentes, dependendo do valor, urgência e local de origem dos fundos.
Transferências bancárias tradicionais ainda são amplamente usadas, mas envolvem taxas elevadas e prazos longos. Fintechs oferecem mais agilidade e transparência nas taxas, mas podem ter limites e exigências específicas.
Já o recebimento via stablecoins tem ganhado espaço entre freelancers, nômades digitais e prestadores de serviços internacionais. A liquidez rápida e o custo reduzido tornam esse método especialmente vantajoso em cenários de alta do dólar.
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3. Taxas, prazos e limites para envio de dinheiro
Ao planejar uma transferência internacional, é essencial considerar as taxas envolvidas, os prazos de processamento e os limites aplicáveis. A escolha entre métodos tradicionais e soluções baseadas em criptomoedas pode impactar significativamente o custo e a eficiência da operação.
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Comparativo de métodos de envio
Método | Taxas | Prazos | Limites |
Transferência bancária tradicional | Tarifa bancária (até R$150) + spread cambial (até 4%) + IOF de 3,5% | 2 a 5 dias úteis | Varia conforme o banco e país de destino |
Fintechs de remessa internacional | Taxa de serviço (1% a 2%) + spread reduzido + IOF de 3,5% | Algumas horas a 2 dias | Limites variam por perfil e origem dos valores |
Stablecoins via Bitybank (ERC20) | 10 USDT por envio + sem IOF + sem spread cambial | Até 30 minutos | Mínimo de envio estimado: US$10 |
Stablecoins via Bitybank (BEP20) | Isento de taxa de saque + sem IOF + sem spread cambial | Até 30 minutos | Mínimo de envio estimado: US$10 |
Observação: As taxas e prazos podem variar conforme a instituição financeira ou plataforma utilizada.
Como receber dinheiro do exterior com segurança
Receber recursos do exterior pode ser simples, desde que o processo seja feito por meios confiáveis, com as informações corretas e atenção aos custos envolvidos. Seja por trabalho remoto, ajuda familiar ou venda de produtos, o Brasil oferece diferentes caminhos para que o valor chegue com segurança.
A escolha do método certo depende de fatores como o país de origem da remessa, o valor enviado, a urgência e o nível de formalidade exigido.
Abaixo, exploramos as melhores formas de receber, o que é necessário para isso e quais são as obrigações fiscais envolvidas.
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Documentos e informações necessárias para o recebimento
Para transferências bancárias, você precisa fornecer ao remetente:
- Nome completo do titular da conta;
- Nome do banco e código SWIFT;
- Número da conta e agência;
- Endereço completo (em alguns casos)
Plataformas digitais geralmente exigem apenas um cadastro validado com documento e dados bancários locais.
No caso de stablecoins, basta informar o endereço da carteira digital compatível com a rede usada (como BTC ou Ethereum). A operação ocorre direto na blockchain. O registro precisa somente no caso da corretora que for escolhida.
Impostos e regulamentações no Brasil
Receber dinheiro do exterior exige atenção à legislação brasileira, principalmente em relação ao Imposto de Renda. A forma como o valor chega e o que você faz com ele definem se há ou não imposto a pagar.
Ajuda familiar e doações, por exemplo, são isentas, mas precisam ser declaradas como rendimentos isentos se ultrapassarem certos valores. Já pagamentos por serviços prestados ao exterior devem ser registrados como receita tributável na declaração anual.
No caso de stablecoins, se você receber, manter e depois vender ou converter o valor em reais com lucro, pode haver incidência de imposto sobre ganho de capital. A Receita estabelece isenção para vendas mensais de criptoativos de até R$ 35 mil. Acima disso, o lucro obtido é tributado com alíquota que começa em 15%.
Mesmo que não haja imposto a pagar, é importante manter os registros das transações, valores envolvidos, datas e plataformas utilizadas. Isso facilita o preenchimento correto da declaração e evita problemas com a fiscalização.
Como rastrear uma transferência internacional
Após enviar ou esperar uma remessa internacional, é natural querer acompanhar o status da operação. O rastreamento ajuda a confirmar se os dados foram inseridos corretamente, prever a data de recebimento e agir rapidamente em caso de erro ou atraso.
O modo de rastreamento depende do canal utilizado:
- Transferência bancária (SWIFT): ao enviar dinheiro pelo banco, você recebe um código SWIFT/MT103, que pode ser usado para acompanhar a movimentação da transação. Esse código pode ser solicitado pelo recebedor à instituição financeira de origem.
- Fintechs de remessa: essas plataformas, geralmente, oferecem rastreamento em tempo real diretamente no app ou site. Você visualiza o status da transferência, etapas processadas e o valor convertido.
- Stablecoins e blockchain: se a transferência foi feita via stablecoin, o rastreamento é ainda mais transparente. Basta acessar o explorador da rede (como Etherscan ou BscScan) e inserir o hash da transação para acompanhar o envio em tempo real.
As transferências com moedas digitais, geralmente, são confirmadas em poucos minutos. Mesmo assim, é importante verificar se a rede correta foi usada e se o endereço de destino está correto, já que envios para carteiras erradas não podem ser revertidos.
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Como ter uma conta em dólar: abrir, usar e manter
Ter uma conta em dólar deixou de ser exclusividade de quem mora fora do país ou tem renda em moeda estrangeira. Hoje, brasileiros que viajam, investem no exterior ou recebem valores de fora podem abrir contas em dólar de forma digital, simples e acessível.
Esse tipo de conta permite guardar saldo em moeda forte, fazer pagamentos internacionais e até investir em ativos globais, tudo sem precisar passar por casas de câmbio ou pagar tarifas elevadas em bancos tradicionais.
A seguir, você confere as principais formas de abrir uma conta em dólar, quais os benefícios e os cuidados com taxas e manutenção.
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Como manter saldo em dólar usando stablecoins
Em vez de abrir uma conta bancária tradicional no exterior, muitos brasileiros estão optando por manter saldo em dólar digital por meio de stablecoins, como USDT e USDC. Essas criptomoedas têm valor pareado ao dólar e podem ser armazenadas de forma segura em plataformas como o Bitybank.
No Bitybank, você pode comprar stablecoins com reais via Pix, manter o saldo em carteira digital e utilizar os recursos a qualquer momento, inclusive para enviar ao exterior ou converter de volta para reais quando necessário.
Essa alternativa elimina taxas bancárias, não exige conta internacional, e ainda permite acesso rápido a serviços globais, pagamentos e proteção cambial com maior flexibilidade.
Benefícios de ter saldo em moeda forte
Ter parte do patrimônio vinculado ao dólar é uma forma de proteger o poder de compra em tempos de desvalorização do real. Isso vale tanto para quem viaja, quanto para quem presta serviços ao exterior ou busca mais estabilidade financeira.
Com stablecoins como USDT e USDC, é possível manter essa exposição em dólar sem abrir conta em banco internacional, com acesso instantâneo e liquidez global. Essa flexibilidade permite reagir rapidamente a oscilações cambiais ou movimentações de mercado.
Outro benefício é a possibilidade de utilizar o saldo para pagamentos, envios internacionais ou aplicações em plataformas descentralizadas. Tudo isso sem passar pelas barreiras e tarifas do sistema bancário tradicional.
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Custos de manutenção e taxas de câmbio
Contas internacionais oferecidas por bancos ou fintechs tradicionais podem cobrar taxa de abertura, mensalidade, spread cambial e tarifas sobre saques e transferências. Esses custos variam, mas impactam diretamente o valor líquido mantido em dólar.
Além disso, há a incidência do IOF de 4,38% em operações com cartão de crédito e 3,5% em remessas internacionais, o que encarece ainda mais o uso dessas contas para compras ou envios em moeda estrangeira.
Ao manter saldo em stablecoins como USDT ou USDC, esses custos são reduzidos.
Não há tarifa de manutenção, o spread é mínimo ou inexistente, e atualmente não há incidência de IOF na compra ou envio de stablecoins com reais, desde que a operação não configure câmbio oficial.
Essa estrutura torna os criptoativos uma alternativa mais eficiente para guardar, movimentar ou usar saldo vinculado ao dólar, com mais previsibilidade e menor carga tributária em comparação com contas em moeda fiduciária.
Enviar Dinheiro dos Estados Unidos: soluções mais rápidas e econômicas
Quem vive, trabalha ou tem familiares nos Estados Unidos pode precisar enviar dinheiro para o Brasil de forma recorrente. Nesse caso, é importante escolher métodos que combinem agilidade, custo reduzido e segurança, evitando tarifas abusivas e burocracia desnecessária.
Além dos bancos americanos, existem hoje alternativas digitais, como plataformas de remessa e o uso de stablecoins, que permitem transferências rápidas e com menos intermediários, facilitando o envio tanto para pessoas físicas quanto para pequenas empresas.
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Comparativo entre bancos tradicionais e plataformas digitais
Os bancos nos EUA ainda oferecem transferências via wire transfer, mas esse serviço costuma ser lento e caro. As tarifas variam de US$ 30 a US$ 50 por operação, e o valor pode demorar dias para ser creditado no Brasil.
Já as plataformas digitais, permitem o envio com taxas menores e câmbio mais justo. A operação é feita de forma transparente, e o prazo costuma ser de até 2 dias úteis, com rastreamento incluso e suporte em português.
No entanto, a opção que mais cresce é o envio via stablecoins. Com USDT ou USDC, por exemplo, é possível transferir valores para o Brasil em questão de minutos, com taxas de rede previsíveis e sem os custos fixos e IOF de sistemas tradicionais.
Como calcular taxas e tempo de envio
Para entender o custo real da operação, é necessário considerar:
- Taxa de envio fixa (ou percentual);
- Spread cambial (diferença entre a cotação comercial e a utilizada);
- IOF (se aplicável);
- Taxa de saque ou conversão no destino.
No caso das stablecoins, o custo se concentra na taxa da rede utilizada, que pode ser nula em algumas blockchains. O tempo médio de liquidação varia entre 5 e 30 minutos, dependendo da rede e congestionamento.
Essa previsibilidade é um diferencial importante para quem precisa enviar valores com regularidade ou urgência, sem surpresas no valor recebido.
Alternativas para enviar dinheiro dos Estados Unidos para o Brasil
Uma das formas mais eficientes de enviar dinheiro do exterior para o Brasil é por meio de criptoativos, especialmente stablecoins como USDT e USDC, que são pareadas ao dólar e possuem alta liquidez. Elas permitem transferências internacionais em minutos, com custos previsíveis e sem depender do sistema bancário tradicional.
Pelo Bitybank, o usuário no exterior pode enviar stablecoins diretamente para um endereço de carteira. O recebedor no Brasil pode converter para reais via Pix em poucos cliques, com total autonomia e liquidação imediata.
Além das stablecoins, também é possível realizar transferências com moedas mais consolidadas como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Apesar de serem voláteis, esses ativos oferecem segurança, ampla aceitação global e são ideais para quem já opera nesse ecossistema.
A escolha entre stablecoins ou criptos voláteis depende do perfil do usuário. O Bitybank oferece suporte para ambas as opções, garantindo flexibilidade, velocidade e transparência no envio e recebimento de valores entre países.
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Como escolher a melhor forma de enviar e receber dinheiro do exterior
A melhor escolha depende do seu objetivo, da urgência, do valor envolvido e do grau de familiaridade com as ferramentas disponíveis. Em alguns casos, a segurança de uma transferência tradicional pode ser necessária. Em outros, velocidade e economia são prioridades.
Se o foco é rapidez, custo baixo e autonomia, o uso de stablecoins ou criptomoedas via plataformas como o Bitybank tende a oferecer o melhor custo-benefício. Já para quem lida com remessas corporativas ou exige compliance bancário formal, soluções mais convencionais ainda têm espaço.
Abaixo, alguns critérios importantes para tomar sua decisão de forma estratégica:
Fatores para considerar (valor, urgência, destino, moeda)
- Valor da transação: para valores baixos, taxas fixas podem pesar mais. Cripto é vantajosa em valores menores, especialmente via redes com taxa zero.
- Urgência: stablecoins são imbatíveis em velocidade. Plataformas bancárias demoram mais, especialmente fora do horário comercial.
- Destino e moeda: o país de destino e a moeda usada podem afetar o custo final. Stablecoins em dólar ou euro digital evitam múltiplas conversões.
- Perfil do usuário: familiaridade com blockchain ou necessidade de suporte regulado fazem diferença na escolha da melhor plataforma.
Principais erros a evitar em transferências internacionais
- Informar dados bancários incorretos: um número errado pode travar ou perder a transferência.
- Ignorar taxas ocultas: spread cambial, tarifa do banco intermediário e IOF podem reduzir drasticamente o valor recebido.
- Deixar de considerar alternativas mais eficientes: o uso de stablecoins, por exemplo, ainda é subutilizado por falta de informação.
- Desconhecer os limites e obrigações fiscais: seja com banco ou cripto, é importante conhecer o valor declarado, o IOF aplicável e as regras da Receita.
Receber ou enviar dinheiro do exterior não precisa mais ser sinônimo de burocracia, taxas altas e espera. Com o avanço das soluções digitais e o uso inteligente de stablecoins, hoje é possível movimentar valores entre países com agilidade, economia e autonomia.
Se você busca uma forma moderna, segura e eficiente de acessar dólar digital, realizar pagamentos internacionais ou simplesmente proteger seu patrimônio em moeda forte, o Bitybank é a porta de entrada ideal.
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