A blockchain escolhida para emitir e transacionar uma Stablecoin é decisiva para o sucesso e eficiência das operações financeiras digitais. O custo, a velocidade de liquidação, a segurança e o potencial de adoção global dependem diretamente das características técnicas e ecossistêmicas da rede selecionada.
- Como a blockchain impacta a jornada das stablecoins?
- Estudos de caso: por que empresas e emissores escolhem redes diferentes?
- Principais fatores de impacto
- Participação de mercado e métricas recentes
- Principais blockchains para Stablecoins: vantagens, limites e casos de uso
- Outras blockchains relevantes para Stablecoins
- Tendências de interoperabilidade e multichain
- Tendências de adoção multichain
- Aspectos regulatórios e de compliance
Como a blockchain impacta a jornada das stablecoins?
A escolha da rede onde uma Stablecoin circula afeta:
- Custo operacional: Taxas baixas favorecem micropagamentos e remessas acessíveis.
- Velocidade de liquidação: Processamento rápido permite pagamentos instantâneos.
- Segurança e descentralização: Proteção robusta contra ataques e maior confiabilidade para operações institucionais.
- Ecossistema e integração: Facilidade de uso em DApps, exchanges, carteiras e soluções de pagamento.
- Adoção geográfica e regulatória: Preferências regionais e compliance determinam onde cada blockchain prospera.
Estudos de caso: por que empresas e emissores escolhem redes diferentes?
- Ethereum: A Circle integrou o USDC em L2s como Arbitrum e Base, reduzindo custos em até 90% e mantendo segurança da rede principal.
- Tron: Empresas de remessa nas Filipinas e Nigéria adotam USDT para pagamentos instantâneos entre clientes e fornecedores.
- Solana: Startups de checkout digital usam USDC on Solana para pagamentos com custo médio de US$ 0,00025 e liquidação em menos de 1 segundo.
Principais fatores de impacto
- Custo das transações (fees): redes com taxas baixas favorecem micropagamentos e remessas de pequeno valor.
- Velocidade de confirmação: tempo necessário para que uma transação seja validada e considerada irreversível.
- Segurança e descentralização: proteção contra ataques e resistência à censura.
- Ecossistema e interoperabilidade: integração com DApps, exchanges e soluções de pagamento.
- Adoção geográfica e setorial: preferência de mercados e indústrias por determinadas redes.
Participação de mercado e métricas recentes
De acordo com dados da Chainalysis e DefiLlama (agosto/2025):
| Blockchain | % do supply de USDT | % do supply de USDC | Volume diário médio (US$) |
| Ethereum | 30% | 42% | 25 bilhões |
| Tron | 68% | <1% | 12 bilhões |
| Solana | 2% | 15% | 3 bilhões |
Principais blockchains para Stablecoins: vantagens, limites e casos de uso
| Blockchain | Custo Médio de Transação | Velocidade Média (Confirmação) | Principais Casos de Uso | Pontos Fortes | Limitações |
| Ethereum | US$ 0,50 – US$ 5,00 (pode subir em congestionamento) | 12–15 segundos | Stablecoins institucionais, DeFi, liquidação de alto valor | Alta segurança e descentralização, ecossistema DeFi robusto, ampla liquidez | Taxas altas em picos, menos viável para micropagamentos sem L2 |
| Tron | US$ 0,0001 – US$ 0,01 | ~3 segundos | Remessas internacionais, P2P de baixo custo | Taxas baixíssimas, rápido processamento, forte uso em mercados emergentes | Menor descentralização, ecossistema mais limitado |
| Solana | US$ 0,00025 – US$ 0,002 | <1 segundo | Micropagamentos, comércio eletrônico, apps de alta frequência | Altíssima velocidade e baixo custo, ideal para pagamentos instantâneos | Histórico de instabilidade, ecossistema corporativo em maturação |
Outras blockchains relevantes para Stablecoins
| Blockchain | Pontos fortes | Principais casos de uso |
| Polygon | Custos muito baixos, integração com Stripe e Shopify | Pagamentos online e integração com e-commerce |
| Avalanche | Alta velocidade e foco em tokenização | Liquidação institucional e mercado de capitais tokenizados |
| Stellar | Conexão com bancos e foco em remessas | Pagamentos transfronteiriços para mercados emergentes |
Tendências de interoperabilidade e multichain
- Cross-chain bridges como LayerZero e Wormhole permitem transferir stablecoins entre redes com segurança.
- Stablecoins multichain nativas (USDC, USDT) já operam em mais de 10 blockchains diferentes, ampliando alcance global.
Tendências de adoção multichain
- Estratégia de múltiplas redes: emissores como Circle (USDC) e Tether (USDT) distribuem seus tokens em várias blockchains para ampliar o alcance e reduzir riscos.
- Interoperabilidade via bridges: uso crescente de bridges seguras para permitir que uma mesma Stablecoin circule entre redes diferentes.
- Expansão em L2s: migração de parte significativa do volume de transações para soluções de segunda camada do Ethereum, com foco em escalabilidade e redução de custos.
Aspectos regulatórios e de compliance
- Redes como Ethereum e Polygon são preferidas por emissores regulados, pois oferecem melhor rastreabilidade on-chain e suporte a ferramentas de compliance (ex.: Chainalysis, TRM Labs).
- Tron e Solana, embora eficientes, enfrentam maior escrutínio regulatório em alguns mercados devido à descentralização menor ou histórico de instabilidades.
Insight McKinsey: A competitividade entre blockchains será definida pela combinação de baixo custo, alta velocidade, segurança robusta e integração com sistemas de pagamento globais.
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