Remessas internacionais com stablecoins: mais economia, agilidade e inclusão financeira

Você sabia que já é possível enviar e receber dinheiro do exterior em minutos, com taxas muito menores e sem depender de bancos tradicionais?

As remessas internacionais via stablecoins estão transformando o mercado global de transferências, tornando o processo mais rápido, acessível e econômico, especialmente em regiões com poucas opções financeiras.

Como funcionam as remessas via stablecoins?

  1. Envio (on-ramp) — O remetente converte sua moeda local para uma stablecoin (USDT, USDC, DAI) através de uma exchange, carteira digital ou provedor P2P.
  2. Transferência on-chain — O valor é enviado diretamente para a carteira do destinatário, com liquidação em minutos, sem depender de horários bancários.
  3. Recebimento (off-ramp) — O beneficiário mantém os fundos em stablecoin ou converte para a moeda local em uma exchange ou rede P2P local.

Exemplo: Trabalhadores filipinos em países como EUA e Emirados Árabes enviam USDT para suas famílias. Os familiares recebem os fundos quase instantaneamente e podem trocá-los por pesos filipinos em minutos, evitando taxas de 5% a 8% típicas de serviços tradicionais.

Remessas via Stablecoins x remessas tradicionais

Critério Remessas via Stablecoins Remessas Tradicionais (Western Union, MoneyGram, SWIFT)
Velocidade Minutos (dependendo da blockchain utilizada). 1 a 3 dias úteis, podendo ser mais em casos de múltiplos intermediários.
Custo médio Inferior a 1% do valor enviado, em redes como Tron e Polygon. Entre 5% e 10% do valor enviado, incluindo taxas de serviço e câmbio.
Disponibilidade 24/7, independente de feriados ou horários bancários. Limitada a horários comerciais e dias úteis.
Conta bancária Não é necessário; basta uma carteira digital. Geralmente exigida para recebimento ou saque.
Rastreabilidade Registro imutável on-chain, visível para auditoria. Limitada a registros internos de operadoras e bancos.
Acessibilidade global Alta, desde que haja acesso à internet e on/off ramps locais. Restrita a países e regiões atendidas por operadores licenciados.
Proteção cambial Possibilidade de manter valor em stablecoins para evitar perda com volatilidade local. Conversão automática para moeda local, sujeita a taxas e flutuações.

Benefícios e desafios das remessas em stablecoins

  • Custo drasticamente reduzido — Taxas que podem ser inferiores a 1%, muito abaixo dos canais tradicionais que giram em torno de 5% a 10%.
  • Velocidade — Liquidação em minutos, mesmo em finais de semana e feriados, ao invés de 1 a 3 dias úteis.
  • Acessibilidade — Funciona para pessoas sem conta bancária, bastando um celular com internet.
  • Proteção cambial — Possibilidade de preservar valor, mantendo parte do saldo em stablecoins em países com inflação alta.

Desafios

  • Volatilidade regulatória — Alguns países exigem registro ou licenciamento para operadores de remessas em cripto.
  • Pontos de conversão limitados — Em regiões sem boa infraestrutura de off-ramp, a conversão para moeda local pode gerar custos adicionais.
  • Segurança digital — Necessidade de educar usuários sobre proteção de chaves e prevenção contra golpes.

Dados e adoção global

  • Segundo a Chainalysis, stablecoins já representam mais de 60% de todas as transações cripto na América Latina, em grande parte devido ao uso em remessas.
  • No México, stablecoins são amplamente usadas para receber pagamentos de migrantes nos EUA, aproveitando a alta liquidez de USDT e USDC em plataformas locais.
  • Em mercados com inflação alta e câmbio instável, como Argentina e Venezuela, famílias preferem manter parte das remessas em stablecoins para preservação de valor.

Tendências de mercado

  • Integração com sistemas de pagamento instantâneo — No Brasil, remessas em stablecoin já podem ser convertidas automaticamente para PIX.
  • Parcerias com fintechs e redes de varejo — Pontos físicos e apps permitem saque imediato em moeda local.
  • Uso crescente de redes mais baratas — Tron, Solana e Polygon dominam as transações de remessas pela redução drástica nas taxas de rede.
  • Stablecoins reguladas — O avanço de marcos legais como o MiCA (UE) deve acelerar a confiança e o uso por instituições.

Insights do setor: Segundo a Fireblocks, (uma plataforma intuitiva que utiliza custódia direta para criar novos produtos baseados em blockchain e gerenciar suas operações de ativos), a combinação de stablecoins + carteiras móveis acessíveis tem potencial para cortar o custo médio global de remessas pela metade e incluir financeiramente milhões de famílias.

Quer transformar o modo como envia e recebe dinheiro do exterior?

Conheça o Bity Payments e descubra como economizar tempo e taxas nas suas remessas internacionais — com total transparência e segurança.