10 Criptomoedas que mais valorizaram nos últimos 8 anos (2018–2025)

Entre 2018 e 2025, o mercado cripto amadureceu: entregou tecnologia, ganhou canais de acesso mais simples e provou utilidade em pagamentos, finanças, jogos e computação.

Quando falamos em criptomoedas que mais valorizaram, é tentador olhar apenas para o gráfico, mas os movimentos de preço mais consistentes costumam nascer de três pilares: função clara, distribuição eficiente e execução técnica.

A seguir, analisamos dez ativos que concentraram boa parte do interesse do investidor ao longo dos últimos oito anos, conectando valorização a fundamentos de forma prática.

1. Bitcoin (BTC) – O líder de longo prazo

  • Market Cap: aproximadamente US$ 2,5 trilhões.
  • Preço do Bitcoin: cerca de US$ 123.513,47

O Bitcoin saiu de patamares modestos no fim de 2018 para renovar máximas no ciclo 2024–2025.

A leitura predominante do mercado consolidou o BTC como reserva digital e “lastro” do portfólio cripto. Em janelas longas, sua assimetria vem da combinação de escassez, liquidez e tempo de mercado.

Fatores de Crescimento

  • Escassez programada: Halvings reduzem a emissão periodicamente, comprimindo a oferta nova.
  • Adoção em camadas: Do varejo às tesourarias, o BTC se tornou um componente de diversificação.
  • Mercados mais profundos: Pares contra stablecoins e derivativos maduros melhoram a descoberta de preço.
  • Narrativa simples e forte: “Ouro digital” é uma mensagem que o investidor comum entende e consegue manter no longo prazo.

2. Ethereum (ETH) – Inovação com o Proof of Stake

O ETH reprecificou à medida que o Proof of Stake e o ecossistema de rollups ganharam tração.

O Merge reduziu o consumo de energia, alinhou incentivos de staking e preparou terreno para a escala, permitindo mais transações a custos menores — condição para sustentar valor ao longo do tempo.

Fatores de Crescimento

  • Ativo de utilidade: O ETH é o combustível (gas) de milhares de dApps (DeFi, NFTs, tokenização, identidade).
  • Escalabilidade via L2: Soluções que agrupam muitas transações fora da rede principal, preservando a segurança econômica da camada base.
  • Composabilidade: Protocolos “conversam” entre si, isso cria produtos financeiros complexos e novas receitas on-chain.
  • Economia do protocolo: Staking e mecanismos de emissão/queima ajudam a equilibrar oferta e demanda de longo prazo.

3. Solana (SOL) – Escalabilidade e DeFi em alta

  • Market Cap: aproximadamente US$ 90 bilhões.
  • Preço do Solana: Cerca de US$ 157.02.

A Solana passou por um renascimento a partir de 2023. A experiência para o usuário — latência baixa e taxas ínfimas — transformou promessas em prática.

Com isso, DEXs se popularizaram, apps de consumo ganharam tração e a rede voltou ao centro da conversa entre as criptomoedas com maior crescimento no uso cotidiano.

Fatores de Crescimento

  • Desempenho e UX: Confirmações rápidas viabilizam trading de alta frequência, microtransações e jogos.
  • Ecossistema voltado ao varejo: Memecoins, carteiras simples e integrações mobile ampliam o funil.
  • Stack técnico evolutivo: Clientes alternativos e otimizações de runtime melhoram estabilidade.
  • Liquidez crescente: TVL e volumes DEX mais robustos favorecem a descoberta de preço.

4. Toncoin (TON) – O ecossistema do Telegram

O TON acelerou quando a carteira nativa e mini Apps foram integrados ao Telegram, um mensageiro de massa.

O chat virou um “super app” cripto, com pagamentos, recompensas, jogos e comércio em poucos toques. Essa distribuição sem fricção elevou o uso e ajudou a reprecificar o ativo.

Fatores de Crescimento

  • Onboarding dentro do app: Milhões de usuários entram sem sair do ambiente familiar.
  • Pagamentos com stablecoins: Transferências baratas e rápidas se tornam triviais.
  • Economia in-chat: Experiências gamificadas, pontos e lojas criam transações recorrentes.
  • Mobile-first: A rede nasceu pensando no smartphone — e isso faz diferença na adoção.

5. Avalanche (AVAX) – Blockchains corporativos e DeFi

A Avalanche consolidou a tese de subnets: blockchains customizáveis conectadas à rede principal.

Empresas e governos podem configurar regras (compliance, privacidade, limites) sem abrir mão da interoperabilidade com o ecossistema público. Essa flexibilidade manteve a AVAX relevante em discussões de produção.

Fatores de Crescimento

  • Subnets sob medida: Ambientes com KYC, parâmetros de performance e governança específicos.
  • DeFi + RWA: Tokenização e finanças on-chain se beneficiam de regras claras e finalização rápida.
  • Ferramentas de deploy: Documentação e kits encurtam a distância entre POC e produção.
  • Baixa latência: Integrações com trilhas de TI legadas ficam mais viáveis.

6. Render (RNDR) – IA e computação distribuída

O RNDR capturou a explosão da demanda por GPU (renderização 3D, IA generativa, VFX).

A rede conecta clientes que precisam de poder computacional a provedores com capacidade ociosa, monetizando hardware e reduzindo custo/tempo de projetos. É o tipo de utilidade que o mercado valoriza em ciclos longos.

Fatores de Crescimento

  • Caso de uso direto: Computação sob demanda com elasticidade e melhor relação custo-benefício.
  • Mercado bilateral eficiente: Matching de tarefas e reputação de provedores.
  • Integrações com o stack criativo/IA: Quanto mais plug-and-play, maior o mercado endereçável.
  • Narrativa de infraestrutura: “Pá e picareta” para quem constrói no ciclo de IA.

A Chainlink saiu do papel de “oráculo de preços” para uma plataforma de dados e mensagens entre cadeias.

Com o CCIP, aplicações podem automatizar fluxos cross-chain com segurança. Essa essencialidade técnica dá ao LINK um papel de “cola” da economia on-chain — fundamento que tende a ser premiado quando a atividade cresce.

Fatores de Crescimento

  • Dados confiáveis: Feeds de preço, provas de reserva e outros sinais críticos para DeFi e stablecoins.
  • Interoperabilidade em produção: O CCIP habilita transferências e mensagens entre redes sem gambiarras.
  • Robustez com integrações: Cada novo dApp conectado aumenta o custo de substituição e o valor da rede.
  • Alinhamento com tokenização: Ativos do mundo real em blockchain exigem dados e mensagens auditáveis.

8. Dogecoin (DOGE) – Memecoin com efeito rede social

O DOGE é o veterano das memecoins. Seu preço costuma seguir ondas de atenção: picos em eventos de grande visibilidade, correções quando o foco se dissipa.

Com o tempo, ganhou vias de acesso mais estruturadas e liquidez ampla, o que aumenta a base potencial de compradores e dá longevidade ao ativo.

Fatores de Crescimento

  • Marca e comunidade: Humor e cultura da internet geram “pancadas” de demanda.
  • Liquidez e listagens: Acesso em grandes corretoras e mercados derivativos.
  • Economia de atenção: Menções, buscas e memes ainda são combustíveis — com risco elevado embutido.
  • Transparência do risco: Volatilidade acima da média pede tamanhos de posição conservadores.

9. Binance Coin (BNB) – Utilidade no ecossistema BNB

O BNB evoluiu de token de descontos para um ativo de utilidade do ecossistema BNB.

O crescimento da sua própria pilha — L1, soluções de dados, camada de execução otimista — somado ao uso em taxas, lançamentos e serviços ajudou a sustentar a demanda diária e a valorização em janelas favoráveis.

Fatores de Crescimento

  • Gás e integrações: Taxas, funcionalidades e vantagens dentro do ecossistema.
  • Evolução técnica (opBNB/Greenfield): Mais capacidade, custos previsíveis, novos casos de uso.
  • Profundidade de mercado: Pares líquidos contra stablecoins e ampla presença global.
  • Efeito ecossistema: Quanto mais projetos, maior a demanda estrutural por BNB.

10. Tron (TRX) – Stablecoins e pagamentos de baixo custo

  • Market Cap: aproximadamente US$ 28 bilhões.
  • Preço do Tron: Cerca de US$ 0,29.

A TRON consolidou-se como rota de stablecoins. Com taxas baixas e transações rápidas, tornou-se popular em remessas, comércio P2P e serviços simples de finanças. Esse uso recorrente cria uma base de demanda por TRX que resiste melhor aos ciclos.

Fatores de Crescimento

  • Uso transacional em massa: pagamentos previsíveis e confirmação rápida.
  • Integração ampla: suporte por carteiras e serviços que atendem o usuário comum.
  • Efeito estoque de stablecoin: mais “dólar digital” atrai mais comércio e serviços on-chain.
  • Perfil defensivo: utilidade estável tende a reduzir oscilações relativas.

Ciclos de mercado e impacto do halving do Bitcoin

Cripto é cíclico. As altas mais expressivas costumam aparecer quando oferta mais apertada encontra demanda crescente e acesso facilitado.

O halving do Bitcoin — evento que reduz a emissão de novos BTC — atua na oferta e, por si só, não garante alta. O que muda é a pressão vendedora estrutural; se, ao mesmo tempo, surgem melhores canais de entrada e casos de uso mais claros, o mercado tende a reprecificar o risco.

Na prática, três janelas merecem atenção:

  1. Pré-halving: Expectativas elevadas; preço sensível a narrativas.
  2. Logo após o halving: Testes de níveis, volatilidade e busca por direção.
  3. Meses seguintes: Se usuários, transações úteis e liquidez avançam, líderes puxam o ciclo e o capital se difunde para plataformas e infraestrutura.

Inovação, adoção e efeito rede como motores de crescimento

Valorização duradoura nasce de soluções reais. Redes que entregam melhor desempenho, menores custos e estabilidade tendem a converter inovação em uso — e uso aciona o efeito rede.

Sinais de que a inovação virou adoção:

  • Crescimento de usuários ativos com boa retenção.
  • Mais transações úteis (pagamentos, DEX, jogos, tokenização), com frequência e ticket ascendentes.
  • Ferramentas para devs (SDKs, documentação, grants) que encurtam o tempo de lançamento.
  • Rede estável em picos, com taxas e latência previsíveis.

O preço tende a reagir quando uma cadeia barateia e acelera transações, fazendo as experiências de varejo (trocas rápidas, microcompras, jogos) decolarem.

Também há essa reação quando portas institucionais (custódia, fundos, ETFs e tesourarias corporativas) tornam a entrada de capital mais simples e previsível.

Narrativa forte e ecossistemas em expansão

Narrativas são atalhos mentais que explicam por que um projeto importa agora. Elas direcionam atenção e capital — mas só sobrevivem quando há produto e métricas.

Algumas das narrativas para encontrar criptomoedas promissoras são:

  • Procure lastro em produto: A promessa se traduz em UX melhor (mais rápida, barata, segura)?
  • Exija “provas de vida”: Apps com tração, parcerias que geram uso, indicadores de rede em alta.
  • Leia a curva S: Quando devs constroem apps úteis e usuários ficam, a narrativa deixa de ser “isca” e vira tese validada.
  • Aceite a rotação setorial: O ciclo alterna foco entre camadas monetárias, plataformas e infraestrutura. Ter um mapa mental evita perseguir apenas o tema do mês.

Liquidez, utilidade e fundamentos técnicos

Três pilares sustentam valor em janelas longas:

  1. Liquidez: Livros de ordem profundos, bons pares e derivativos reduzem atrito para novas entradas.
  2. Utilidade: Ativos com demanda diária (gás, pagamentos, colateral) criam fluxos naturais de compra.
  3. Fundamentos técnicos: Segurança, governança clara e roadmap entregue reduzem riscos de cauda.

Checklist para diferenciar movimentos saudáveis de euforia:

  • Liquidez crescente e custos transacionais estáveis.
  • Uso recorrente medido por frequência e diversidade de casos.
  • Economia do protocolo coerente (emissão, queimas, incentivos, staking).
  • Comunicação técnica e cadência de upgrades no prazo.

Em ciclos de alta, é comum que líderes capturem liquidez primeiro; depois, parte do capital migra para plataformas e, por fim, para infra e aplicações. Entender essa difusão ajuda a calibrar risco e expectativa de retorno.

Bitybank: As criptomoedas mais valorizadas com o menor preço

Estratégia e custo total andam juntos. Se a ideia é montar uma cesta com as criptomoedas que mais valorizaram (BTC, ETH, SOL, entre outras), três práticas aumentam a eficiência:

  • Aportes fracionados (DCA): Suavizam a volatilidade e reduzem o risco de “timing perfeito”.
  • Ordens escalonadas: Ajudam a compor preço médio melhor em períodos de oscilação.
  • Revisões trimestrais de tese: Acompanhe uso real, entregas técnicas e liquidez, ajustando posições conforme os dados.
  • Diversificação por função: Distribua entre camadas monetárias, plataformas, L2s e infraestruturas (dados, interoperabilidade, computação).

Na Bitybank, você encontra acesso simples às principais moedas, spreads competitivos, conteúdos didáticos e ferramentas para executar com precisão. O objetivo é transformar boas teses em posições bem montadas, com custo baixo e disciplina de risco.

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Aviso importante: Este conteúdo é informativo e não constitui recomendação de investimento. Criptomoedas são voláteis. Faça sua própria pesquisa, diversifique e gerencie risco.