Stablecoins e DeFi: a base da nova infraestrutura financeira digital

As stablecoins desempenham um papel central no ecossistema DeFi (Decentralized Finance), funcionando como a principal unidade de conta e meio de troca para operações financeiras on-chain.

Sua estabilidade relativa em relação a moedas fiduciárias, como o dólar americano, reduz o risco de volatilidade e aumenta a previsibilidade para usuários e protocolos.

Principais usos das Stablecoins no DeFi

  1. Empréstimos e empréstimos colateralizados

      • Protocolos como Aave e Compound permitem que usuários depositem stablecoins para gerar rendimento via juros, ou usem-nas como garantia para obter outros ativos.
      • Empresas e traders usam stablecoins para alavancar operações sem a exposição volátil de outros criptoativos.
  2. Pools de Liquidez

      • Fornecedores de liquidez (LPs) depositam stablecoins em Automated Market Makers (AMMs) como Uniswap e Curve, ganhando taxas de transação.
      • Pools com stablecoin/ stablecoin (ex.: USDC/USDT) têm menor risco de impermanent loss e alta eficiência de capital.
  3. Derivativos e Hedging
    Stablecoins são usadas como margem em contratos futuros, opções e mercados perpétuos, permitindo proteção contra variações de preço de criptoativos voláteis.
  4. Yield Farming e Staking
    Estratégias combinam empréstimos, pools e incentivos de protocolos para gerar rendimentos adicionais em stablecoins ou tokens de governança.
  5. Tokenização de ativos reais (RWA)
    Stablecoins viabilizam pools lastreados em ativos do mundo real, diversificando garantias e ampliando o acesso ao rendimento de RWAs.

Tabela de usos, benefícios e riscos

Uso Benefícios Riscos
Empréstimos e Empréstimos Colateralizados Geração de rendimento via juros; acesso rápido a liquidez; previsibilidade de valor. Risco de liquidação por colateral insuficiente; vulnerabilidade a falhas de smart contracts.
Pools de Liquidez Ganho de taxas de negociação; menor risco de impermanent loss em pares stable/stable; alta eficiência de capital. Possível perda temporária se pares não forem estáveis; ataques a AMMs.
Derivativos e Hedging Proteção contra volatilidade; uso como margem para contratos futuros; flexibilidade estratégica. Risco de liquidação em mercados alavancados; falhas de oráculo impactando preços.
Yield Farming e Staking Retorno adicional em stablecoins ou tokens de governança; aproveitamento de incentivos de protocolos. Complexidade operacional; risco de hacks e rug pulls.
Tokenização de Ativos Reais (RWA) Diversificação de garantias; acesso a rendimento de ativos do mundo real. Risco regulatório; dependência de integridade do emissor do ativo tokenizado.

Distribuição de uso das Stablecoins no DeFi

Tendências e inovações em DeFi com Stablecoins

  • Expansão das stablecoins nativas de DeFi: Ex.: sDAI (MakerDAO), GHO (Aave).
  • Tokenização de ativos reais (RWA): Pools de Stablecoins recebem RWAs como garantia, trazendo segurança, diversificação e rentabilidade
  • Seguro on-chain: Protocolos como Nexus Mutual oferecendo cobertura contra falhas técnicas, protegendo usuários.
  • Integração com L2 e cross-chain: DeFi se expande para Arbitrum, Optimism, zkSync, reduzindo custos e aumentando velocidade das transações.

Por que stablecoins são essenciais para o DeFi?

  • Oferecem previsibilidade de valor e estabilidade para operações de empréstimo, pools e derivativos.
  • Garantem alta liquidez e permitem integração entre diferentes protocolos e redes.
  • Funcionam como porta de entrada segura e simples para novos usuários no universo DeFi.

Insight Fireblocks: Mais de 70% do volume de stablecoins em DeFi está alocado em operações de lending e liquidity pools, reforçando seu papel como infraestrutura financeira básica no ambiente descentralizado.

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