Retrospectiva do Mercado Cripto no Brasil – Abril 2025

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Esta análise foi elaborada com base nos dados do Biscoint Monitor (https://indice.biscoint.io/), plataforma brasileira referência no mercado de criptomoedas. Os números apresentados são um resumo do comportamento ao longo de abril de 2025, trazendo insights sobre os volumes negociados, principais exchanges, picos de atividade e tendências do mercado cripto no Brasil até o dia 30/04/2025.  

12 plataformas registraram movimentações durante o período analisado. 

Todos os dados apresentados estão disponíveis para consulta no site:
🔗 indice.biscoint.io

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Panorama Geral BTC-BRL

Dados do Biscoint apontam que o Total Negociado em BTC no Brasil foi de 

4,28 bilhões BRL em abril de 2025.

  • Volume Médio Diário (em Cripto): 286,58 BTC.
  • Volume Médio Diário (em Reais): R$142,56 milhões
  • Volume Negociado Total (Cripto): 8.597 BTC
  • Volume Negociado Total (Reais): 4,28 bilhões
  • Preço Médio ($): 497,46K BRL/BTC.

A disputa pelo volume de BTC negociado no Brasil mostrou o seguinte cenário:

  1. 🥇Binance61,2% do mercado, consolidando sua posição como líder no Brasil.
  2. 🥈Mercado Bitcoin18,3%, mantendo-se como uma exchange local consistente.
  3. 🥉Bity (Bitypreço + Bitybank)11,1%, destacando-se em terceiro lugar com forte participação e em segundo lugar entre as Brasileiras. 
  4. Outros nomes, como Novadax, Foxbit, Coinext, Trubit, Bitso, Ripio, PagCripto, e Brasil Bitcoin, completaram o cenário competitivo.

Em abril de 2025, o mercado brasileiro de Bitcoin registrou uma média diária de R$142,56 milhões negociados em BTC-BRL, com a Binance dominando 61,2% do market share. Apesar do domínio da exchange global, duas plataformas brasileiras se destacaram: o Mercado Bitcoin, com 18,3%, e a Bity (Bitypreço + Bitybank), que consolidou sua posição como a terceira maior, com 11,1% de participação. 

A concentração do volume em poucas exchanges mostra a força dos grandes players, mas também revela oportunidades para plataformas nacionais que oferecem integração bancária, compliance e atendimento ao público local.

No período, foram movimentados um total de 8.597 bitcoins, com um preço médio de R$ 497,46 mil por unidade. A média diária negociada foi de 286,58 BTC e R$ 142,56 milhões, com picos de volume nos dias 8, 9 e 23, que concentraram as maiores movimentações do mês — possivelmente influenciadas por eventos macroeconômicos ou variações de preço mais acentuadas.

O comportamento do mercado ao longo do mês revela uma liquidez sólida, embora concentrada em algumas datas específicas, o que pode indicar movimentos institucionais pontuais ou operações de arbitragem mais intensas.

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Panorama Geral ETH-BRL

Dados do Biscoint apontam que o Total Negociado em ETH no Brasil foi de 

1.08 bilhões BRL em abril de 2025.

  • Volume Médio Diário (em Cripto): 3,68 mil ETH.
  • Volume Médio Diário (em Reais): R$36,02 milhões.
  • Volume Negociado Total (Cripto): 110,54 mil ETH
  • Volume Negociado Total (Reais): 1,08 bilhões 
  • Preço Médio ($): 9,77 mil BRL/ETH.

O mercado de Ethereum no Brasil foi mais competitivo entre as exchanges, com destaque para:

  1. 🥇Binance56,4% do market share, mantendo a liderança também no segmento ETH
  2. 🥈Mercado Bitcoin25,2%, com uma participação expressiva no volume negociado.
  3. 🥉Bity (Bitypreço + Bitybank)8,9%, consolidando-se como um player relevante no mercado local.
  4. Foxbit – 6,2%, garantindo boa fatia das transações ETH.

Outros nomes, como Bitso (1,3%), OKX (1,25%), Coinext (0,4%) e Brasil Bitcoin (0,22%) completam o cenário com menores participações.

Em abril de 2025, o mercado brasileiro de Ethereum (ETH-BRL) apresentou média diária de R$ 26,73 milhões negociados, com um total acumulado de R$ 803,88 milhões no mês. O volume total em ETH foi de 5.166 unidades, resultando em uma média diária de 171,45 ETH por dia.

O preço médio do Ethereum no período ficou em torno de R$ 155.58 mil, refletindo a valorização recente do ativo e seu crescimento contínuo como segunda principal cripto em volume no Brasil, atrás apenas do Bitcoin. A liquidez se manteve estável durante boa parte do mês, com destaque para a consistência de negociações entre os dias 8 e 23.

Os picos de negociação ocorreram nos dias 8, 9 e 23, os mesmos que os do BTC, o que sugere movimentações sincronizadas entre os principais criptoativos do mercado — reflexo de fatores macroeconômicos ou ajustes estratégicos de grandes players. O padrão indica que Ethereum já se comporta como um ativo institucionalizado, sendo influenciado pelos mesmos vetores que o Bitcoin.

Apesar do menor volume nominal, o ETH se consolida como um ativo de alta relevância no ecossistema brasileiro, com comportamento técnico alinhado às tendências globais de adoção e negociação.

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Panorama Geral USDT-BRL

Dados do Biscoint aponta que o Total Negociado em USDT no Brasil foi de 

6,2 bilhões BRL em abril de 2025.

  • Volume Médio Diário (em Cripto): 35,6 milhões USDT.
  • Volume Médio Diário (em Reais): R$206,73 milhões.
  • Volume Negociado Total (Cripto): 1,07 bilhões USDT
  • Volume Negociado Total (Reais): R$6,2 bilhões 
  • Preço Médio ($): 5,81 BRL/USDT.

Já para USDT tivemos uma participação mais pulverizada no Brasil, com destaque para: 

  1. 🥇 Binance76,4%: A exchange global domina amplamente o mercado de USDT no Brasil, consolidando sua posição de liderança.
  2. 🥈 Bitypreço6,5%: A plataforma se destaca como a segunda maior força no mercado nacional, ganhando força também neste ativo.
  3. 🥉 Mercado Bitcoin5,7% – Garante uma posição relevante com participação significativa no volume negociado.

Outros nomes, como Bitso4,7%, Bybit2,84%, Foxbit1,74% e outras plataformas menores com participações abaixo de 1,5% também representam uma parcela das negociações. 

O USDT segue consolidado como a stablecoin mais importante no Brasil, registrando um volume médio diário de R$ 206,73 milhões

O mercado brasileiro de Ethereum movimentou R$ 6,20 bilhões em operações com par ETH-BRL, com uma média diária de R$ 206,73 milhões. O total negociado em cripto foi de 1,07 bilhão de unidades de ETH, com um preço médio de R$ 5,81 por unidade — refletindo a cotação fracionada do ativo conforme a metodologia da Biscoint.

Os dias 6, 7, 9 e 23 concentraram os maiores volumes de negociação, com destaque para movimentações superiores a R$ 250 milhões, o que sugere eventos específicos de mercado ou operações institucionais mais agressivas nesses momentos.

No recorte por exchanges, a Binance ampliou ainda mais sua liderança, com 76,4% do market share, consolidando-se como principal plataforma para negociação de ETH no país. A Bity (Bitypreço + Bitybank), com 6,5%, e o Mercado Bitcoin, com 5,7%, seguem entre os destaques nacionais, embora com fatias bastante menores. A alta concentração em um único player evidencia tanto a dominância da Binance quanto o desafio competitivo das plataformas locais. Ainda assim, a presença de exchanges brasileiras relevantes reforça a importância de diversificação e acesso local, especialmente para usuários que buscam alternativas de liquidez em real.

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Principais Tendências e Insights

  • Concentração de Market Share: A Binance domina todas as frentes (BTC, ETH e USDT), mas há sinais de diversificação, com players locais como Bity (Bitypreço + Bitybank) e Mercado Bitcoin, mantendo relevância.
  • Mercado Bitcoin se destaca como a maior exchange brasileira em volume de negociação, seguida da Bity (Bitypreço + Bitybank).

Variação em relação ao mês anterior – Março/Abril 2025

Os dados de abril de 2025 mostram um movimento importante no comportamento de negociação dos principais criptoativos no Brasil. Tanto o Bitcoin quanto o Ethereum apresentaram crescimento relevante no volume negociado em relação a março, com destaque para o ETH, que teve uma alta de 36,69% no volume transacionado.

O BTC também avançou, embora de forma mais moderada, com 8,72% de crescimento. Esses números reforçam a percepção de que o mês foi marcado por maior atividade institucional ou varejista, possivelmente ligada à movimentação de preços ou à resposta a eventos macroeconômicos.

Já o Tether (USDT), que costuma funcionar como referência de liquidez e reserva temporária, teve um leve recuo de 0,84% no volume negociado. Esse comportamento pode indicar que os investidores saíram da estabilidade (representada pela stablecoin) para ativos de maior risco — como BTC e ETH — diante de expectativas de valorização.

O cenário revela um apetite maior por exposição ao mercado cripto e pode refletir confiança ou reposicionamento estratégico por parte de investidores locais.

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Pontos Principais Análise por exchange

Bity (BitypreçoNo período mencionado, o desempenho das exchanges no Brasil evidenciou um mercado altamente concentrado, mas em transformação competitiva. A Binance manteve sua posição de liderança absoluta nos principais pares negociados — BTC, ETH e USDT — com mais de 60% de participação em todos os mercados analisados.

Esse domínio reforça sua força operacional e liquidez, mas também destaca a dependência do ecossistema local de uma plataforma estrangeira, o que pode ser um ponto de atenção regulatória e estratégica para o setor.

Por outro lado, exchanges nacionais como Mercado Bitcoin e Bitpreço se mantêm entre os principais players, com atuações consistentes e relevantes, especialmente em dias de maior volume. A Bitpreço, em particular, apareceu com destaque tanto no mercado de BTC quanto de ETH, revelando crescimento gradual e consolidação como alternativa de peso no cenário nacional.

Já plataformas como Foxbit, Bitso e Bybit mantiveram presença estável, com fatias menores, mas relevantes — indicando uma disputa por market share mais pulverizada no médio prazo. O cenário geral sugere que, apesar da concentração dominante da Binance, há espaço para crescimento e diversificação, especialmente para exchanges que ofereçam serviços localizados, integração bancária e foco na experiência do usuário brasileiro.

Curiosidade do BTC em abril de 2025

Os picos de volume de negociação de Bitcoin no Brasil coincidiram com eventos macroeconômicos e institucionais que impulsionaram o mercado globalmente. Entre os dias 8 e 23, o BTC ultrapassou os US$ 94.000, influenciado por fatores como a expectativa de uma postura mais branda do Federal Reserve em relação às taxas de juros, o que levou investidores a buscar ativos alternativos como o Bitcoin.

Além disso, ETFs de Bitcoin nos EUA registraram entradas significativas de capital, com destaque para o iShares Bitcoin Trust da BlackRock, que sozinho atraiu mais de US$ 529 milhões em um único dia .

A movimentação de grandes investidores também teve papel crucial: carteiras de Bitcoin inativas há mais de uma década foram reativadas, transferindo centenas de milhões de dólares em BTC para exchanges, sinalizando uma possível pressão de venda de curto prazo, mas também indicando confiança renovada no ativo .

No cenário político, a aproximação das eleições nos EUA e a retórica favorável ao setor cripto por parte do então presidente Donald Trump aumentaram o otimismo dos investidores. Esses fatores combinados explicam os aumentos de volume e preço observados no mercado brasileiro durante o período.

Entendendo as Taxas nas Exchanges: O Que Você Precisa Saber

Resumo comparativo das cotações entre as exchanges

  • Bitpreço

  • Binance

  • Mercado Bitcoin

Variação Percentual 

Essa é a oscilações no preço do Bitcoin durante o mês:

  • Bitypreço: 13,52% (a maior variação 🎢)
  • Mercado Bitcoin: 13,39% (a menor variação)
  • Binance: 13,50% 

👉 O que isso mostra?
A BitPreço também se destacou com o maior sobe e desce, o que é interessante para para os clientes que podem aproveitar a volatilidade. 

Os dados acima mostram um cenário de alta consistência entre plataformas, com oscilações praticamente idênticas. As variações foram de 13,52% na Bitpreço, 13,50% na Binance e 13,39% no Mercado Bitcoin, refletindo um comportamento de mercado muito próximo, independentemente da exchange utilizada. Essa uniformidade indica que a oscilação do preço do Bitcoin no mês foi ditada por fatores macroeconômicos e globais, com impacto direto e simultâneo em todas as plataformas.

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