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Aviso: este material é informativo e não constitui recomendação de investimento. Criptoativos são voláteis e podem resultar em perda do capital.
A Optimism é um ecossistema de rollups construído no OP Stack e organizado como Superchain: um conjunto de cadeias que compartilham upgrades, governança e uma visão econômica comum.
O token OP tem papel predominantemente de governança e incentivos — taxas de transação em OP Mainnet são pagas em ETH, não em OP — enquanto a captura de valor para o coletivo ocorre via receita do sequenciador e sua realocação a programas como Retro Funding.
Essa arquitetura cria um flywheel: demanda por blockspace ⇒ receita de sequenciador ⇒ financiamento de bens públicos (inovação) ⇒ mais demanda.
No desenho de tokenomics, o suprimento inicial foi de 4.294.967.296 OP, com 64% destinados, ao longo do tempo, à comunidade (airdrops, fundos de ecossistema, Retro Funding).
O documento oficial registra que o suprimento “inflará na taxa aprovada pela governança”; a parametrização padrão discutida na governança foi 2% a.a. (ajustável por voto). Na prática, o orçamento de distribuição (grants/airdrops) é definido sazonalmente pelo coletivo.
A receita de sequenciador das OP Chains flui de volta ao Optimism Collective por um acordo de fee split: em geral, o maior entre 2,5% da receita bruta do sequenciador ou 15% da receita líquida on-chain é aportado ao coletivo (OP Mainnet contribui 100% da receita líquida).
Esse mecanismo institucionaliza a captura de valor multi-cadeia e sustenta o financiamento de bens públicos (Retro Funding) e programas de crescimento.
O OP Stack nasce do upgrade Bedrock (2023), que reduziu custos e aproximou a equivalência com o Ethereum. Em 10/jun/2024, a pilha ativou fault proofs permissionless no OP Mainnet, marcos que levaram o ecossistema ao chamado Stage 1 (caminho para maior descentralização técnica e segurança de saída sem confiança social).
Esses passos consolidam o OP Stack como infraestrutura padronizada para novas cadeias e rollups modulares.
A Superchain é o “próximo salto” de escala: uma rede de cadeias compatíveis e co-governadas que compartilham bridging, upgrades e componentes de comunicação — todos construídos no OP Stack.
Base, Zora, Mode, Fraxtal, Lisk e outras cadeias OP Stack já operam como parte desse tecido, com programas como SuperStacks (2025) incentivando o uso interoperável de ativos entre cadeias.
Do ponto de vista operacional, as taxas em OP Mainnet incluem gás de execução + custo de dados L1 (e, após o upgrade Isthmus, um operator fee), reforçando a ancoragem de segurança no Ethereum e a transparência de custos ao usuário.
A utilidade econômica do OP é indireta: o token coordena a governança (Token House / Citizens’ House) e lastreia programas (airdrops, grants, Retro Funding) que fomentam devs e usuários, enquanto a receita efetiva nasce do uso do blockspace nas cadeias do Superchain.
Retro Funding (ex-RetroPGF) opera como mecanismo recorrente: rounds recentes alocaram OP a builders e projetos on-chain; em 2024–2025, os materiais oficiais destacam o Round 4 (10 milhões de OP) e diretrizes para 16 milhões de OP em 2025 (duas fases).
Na adoção, o índice oficial da Superchain lista as cadeias registradas/ativas e acompanha métricas agregadas; reports independentes e o site do ecossistema destacam Base (Coinbase), Zora, Mode, Fraxtal e outras como OP Chains em produção.
À medida que todas as OP Chains contribuem receita de sequenciador para o coletivo, cria-se um alinhamento econômico entre cadeias e builders — um diferencial em relação a L2s isoladas.
Em síntese, a captura de valor segue o encadeamento: uso (txs/bytes) ⇒ receita do sequenciador ⇒ fee split para o coletivo ⇒ orçamentos (Retro Funding, grants) ⇒ crescimento de devs/apps ⇒ mais uso.
Relatórios de mercado corroboram que, desde o início, a receita de sequenciador (em ETH) tem sido destinada ao financiamento de bens públicos e que a descentralização do sequenciador tende a compartilhar essa receita com novos operadores, mantendo o split com o coletivo.
Indicadores-guia (próx. 3–6 meses)
A tese da Optimism é infraestrutural: padronizar rollups no OP Stack, federar cadeias na Superchain e reciclar receita (sequenciadores) em bens públicos que atraem builders e usuários. O OP coordena e incentiva esse ciclo — não como “token de gás”, mas como ativo de governança e orçamento.
O upside vem de mais OP Chains publicando dados, maior receita de sequenciador e disciplina na alocação (Retro Funding/airdrop → impacto mensurável).
O downside repousa em uso insuficiente, execução técnica dos proofs/sequencers e pressão competitiva por custos/latência. Em leitura fundamentalista, o peso recai menos no preço de curto prazo e mais na trifeta: uso, fee split saudável e governança que transforma caixa em impacto.
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