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Aviso: este material é informativo e não constitui recomendação de investimento. Criptoativos são voláteis e podem resultar em perda total do capital.
A Filecoin é uma rede de armazenamento descentralizado que remunera provedores por manterem dados disponíveis e verificáveis ao longo do tempo. O ativo nativo FIL é usado para pagar taxas, prover colateral (garantias) e alinhar incentivos econômicos da rede.
O desenho monetário da Filecoin prevê um teto máximo de 2 bilhões de FIL emitidos ao longo do tempo.
De acordo com a documentação oficial, “não mais que 2 bilhões de FIL existirão”; além disso, 75% da recompensa do minerador fica sob vesting linear por ~180 dias, e 25% é liberado no ato (regra introduzida no início da rede para compatibilizar cash flow e disciplina de colateral).
Em paralelo, a BaseFee (no modelo EIP-1559) é queimada, retirando parte das taxas de circulação. Em termos fundamentais, o valor do token é afetado por:
No lado do colateral, o protocolo exige depósito inicial (initial pledge) por setor de armazenamento, além de pre-commit deposits e do uso das próprias recompensas sob vesting como garantia adicional.
Esses mecanismos atenuam riscos de falhas/abandono e reforçam o orçamento de segurança do armazenamento, mas também exigem capital e podem pressionar a economia de provedores em ciclos adversos (preço do FIL baixo, custos de hardware/energia altos).
A segurança da Filecoin (FIL) é sustentada por dois mecanismos criptográficos, descritos no whitepaper de 2017:
Esse arranjo reduz vetores como outsourcing e ataques de geração de dados sintéticos, e permite ajustar a recompensa ao “poder de armazenamento” efetivo.
Desde março de 2023, a Filecoin tornou-se programável com a introdução da Filecoin Virtual Machine (FVM), compatível com a EVM (Ethereum Virtual Machine).
Isso possibilita a criação de smart contracts que interagem diretamente com o armazenamento. Exemplos de aplicações:
Essa camada amplia o espaço de produto e cria vetores para acúmulo de uso (e, por consequência, de queima de taxas).
Para estimular o armazenamento de dados úteis, a Filecoin opera o programa Filecoin Plus (Fil+), que oferece:
Esse mecanismo cria uma subsidiação cruzada:
Esse arranjo acelera a ocupação de capacidade e o onboarding de dados, mas pode distender o preço “real” do armazenamento e a leitura de demanda paga — um ponto recorrente em análises de casas institucionais.
Em 2025, relatórios de mercado indicam queda de capacidade bruta e utilização em ~30% no 1º tri/2025, após saídas de provedores; o quadro reforça a importância de atrair deals pagos e maturar o mercado de retrieval (latência/banda) para sustentar receita além de recompensas.
Do lado positivo, a comunidade abriu uma agenda de métricas para alinhar crescimento a indicadores de qualidade/uso — movimento saudável para reduzir a distância entre capacidade e demanda efetiva.
Os riscos fundamentais estão concentrados em quatro frentes.
Indicadores-guia (3–6 meses): acompanhar (a) poder de armazenamento efetivo e percentual de deals verificados vs. pagos; (b) queima de taxas e saldo emissão – queima; (c) colaterais e slashing (saúde dos provedores); (d) métricas de FVM/EVM (contratos, TVL, uso de dapps ligados a dados); (e) latência/custos de retrieval.
A tese de longo prazo depende de transformar capacidade em demanda paga, mantendo o orçamento de segurança via colateral/penalidades e amarrando o valor do token ao uso (queima e, possivelmente, novas tarifas ligadas a armazenamento).
FVM amplia o espaço de produto; Fil+ acelera a curva de adoção — o desafio é convergir para sustentabilidade com preços de mercado e qualidade de serviço comparável a soluções tradicionais.
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Perguntas Frequentes
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