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Aviso: este material é informativo e não constitui recomendação de investimento. Criptoativos são voláteis e podem resultar em perda total do capital.
O Ethereum é uma blockchain de propósito geral, proposta por Vitalik Buterin em 2013 e lançada em 2015, criada para executar contratos inteligentes e aplicações descentralizadas. Tornou-se a principal infraestrutura para DeFi, NFTs e emissão/liquidação de stablecoins, com governança técnica por EIPs (atualizações coordenadas por hard forks).
Três marcos remodelaram sua economia:
Em 2024, Dencun/EIP-4844 barateou dados para rollups, impulsionando a escala em camadas 2 (Arbitrum, Optimism, Base, zkSync, Starknet) que herdam a segurança do L1. Hoje o ETH funciona como ativo de gás e de staking, com oferta que pode ficar estável ou levemente deflacionária em períodos de atividade alta.
Os principais riscos são concentração de staking/MEV, competição por blockspace e incerteza regulatória; os vetores de valor vêm do crescimento dos L2, da utilidade real das apps e da continuidade de uma governança técnica previsível.
A segurança do Ethereum hoje deriva do capital em stake (ETH “travado” por validadores) e da distribuição desse capital entre operadores.
Em 2025, os explorers da beacon chain mostram dezenas de milhões de ETH em stake (na casa de 35–36 milhões), com centenas de milhares de validadores ativos, refletindo um orçamento de segurança significativo e de natureza diferente do gasto energético do PoW.
Isso não elimina riscos (p. ex., concentração por provedores de staking), mas indica um custo econômico de ataque elevado e pulverizado entre agentes.
Do lado do uso da rede, o eixo mais relevante do ciclo recente é a escala via camadas 2 (rollups). A atualização Dencun (13 mar. 2024) introduziu o EIP-4844 (proto-danksharding), criando um novo tipo de dado (“blobs”) com fee market separado para baratear a publicação de dados dos rollups no L1.
O próprio site oficial registra a ativação no mainnet e o objetivo de reduzir taxas nos L2, enquanto análises independentes documentam reduções de ordem de dezenas a >90% em alguns ambientes.
Em conjunto, PoS + EIP-1559 + L2 definem a “tríade fundamental” do ETH hoje: emissão moderada em staking, queima de taxas modulada pelo uso e capacidade de escala deslocada para L2, que herdam a segurança do L1 mas transacionam a custos menores.
A oferta em staking reduz o float negociável, e sua composição por provedores é um ponto estrutural: dashboards públicos acompanham a participação de pools (como Lido, custodians e staking “nativo”), permitindo avaliar concentração de poder de voto/validação — um risco de governança técnica/econômica que o ecossistema monitora de perto.
Em paralelo, a liberação de retiradas com Shapella mitigou o risco de lock-in e tornou o ciclo de entrada/saída de validadores mais saudável do ponto de vista financeiro.
A aprovação e estreia dos ETFs spot de Ethereum nos EUA (2024) abriram um canal institucional de demanda, caracterizado por:
Tal qual no BTC, entradas líquidas persistentes podem superar a emissão líquida do staking e sustentar o equilíbrio de preço, enquanto sequências de resgates tornam-se um canal pró-cíclico adicional de volatilidade.
O ponto fundamental não é “torcer” por uma direção, mas reconhecer que fluxos de ETFs passaram a fazer parte do framework de análise básica do ETH.
A governança técnica do Ethereum mantém um processo iterativo de hard forks e EIPs. Depois de The Merge, Shapella e Dencun, a comunidade debate próximos passos (como Pectra, com aprimoramentos de UX/contas e EVM), e a dinâmica recente reforça um ciclo virtuoso: segurança/consenso estáveis no L1 e inovação/escala puxadas pelos L2.
Os riscos fundamentais concentram-se em quatro frentes:
A mitigação passa por diversificar operadores, amadurecer o desenho de proposer-builder separation e continuar a baratear L2 com engenharia de dados (danksharding completo) e melhorias de UX (contas, intents, bundling).
Para acompanhamento prático, vale priorizar poucos indicadores-guia que refletem os eixos de valor:
O Ethereum apresenta uma tese construtiva de longo prazo ancorada em (a) segurança econômica via PoS largamente capitalizado, (b) capacidade de escalar via L2 depois de Dencun/EIP-4844 e (c) mecânica de queima que vincula valor à utilidade (uso → queima).
O elo mais sensível é a aceleração do uso: quanto mais as aplicações e L2 valorizarem o blockspace, mais forte tende a ser o balanço de oferta (emissão – queima).
No plano de mercado, a institucionalização (ETFs) melhora o acesso e a profundidade, ao custo de introduzir um novo canal pró-cíclico de volatilidade; por isso, fluxos e AUM tornaram-se parte integrante da leitura fundamental.
Em suma, a trajetória depende de a rede continuar sendo útil e escalável para que a queima permaneça material e os incentivos de segurança se mantenham saudáveis.
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