Polygon (MATIC) O que é ? Vale a pena investir?

Entusiastas do mundo cripto acreditam que as tecnologias que temos visto se desenvolver, como a Polygon (MATIC) podem fazer cada dia mais, parte da nossa rotina, alterando profundamente a forma como lidamos com a internet, e o dinheiro.

Mas também reconhecem que há muito o que melhorar, como a velocidade para determinadas ações.

O fundamental é que o debate já existe, e temas como finanças descentralizadas, e propostas que possam trazer melhorias para o setor são exaustivamente trabalhadas. 

E nesse contexto, alguns projetos se destacam, com a promessa de resolver lacunas do universo cripto, e permitindo maior acessibilidade às redes de criptomoedas. Um deles é a Polygon (MATIC)

De forma resumida, podemos falar que a Polygon (MATIC) é uma rede que funciona como uma via paralela à Ethereum. Isso significa que a tecnologia da Polygon permite transações mais rápidas e baratas na rede, também servindo como base para o desenvolvimento de outros projetos que dialogam com a Ethereum.

Um pouco confuso? Fica tranquilo, pois nesse artigo vamos explicar melhor cada elemento dessa rede, e do token por trás da Polygon, que trás o mesmo nome da rede, o Polygon (MATIC)

Para começar, o que é a Ethereum? 

Entender a Polygon requer um entendimento prévio do que é a Ethereum, pois as redes estão intimamente ligadas. 

O mundo cripto possui diversas redes blockchain, uma revolução tecnológica que funciona como um banco de dados criptografado, e muito seguro. Através dessas redes é possível fazer transações de ativos digitais sem intermediários, de qualquer lugar do mundo.

Sabemos que a rede do bitcoin é a primeira blockchain que existe, a mais famosa. Já a Ethereum, é a segunda mais importante. Idealizada em 2013, mas lançada de fato, apenas em 2015, a Ethereum é vista por muitos como uma evolução da rede do bitcoin, uma vez que ela é programável, e possibilita a criação de outros projetos dentro dela. 

Tais características fizeram com que outros criptoativos aparecessem de forma mais rápida. Hoje temos que milhares de projetos de criptoativos criados dentro da Ethereum, que utilizam algoritmos e smart contracts (contratos inteligentes que realizam acordo de forma automática) para permitir que qualquer pessoa conectada a uma blockchain possa enviar e receber recursos, pedir empréstimos ou receber juros de qualquer lugar do mundo.

Uma rede protegida, mas devagar?

As transações feitas em uma blockchain são protegidas por criptografia, uma camada de segurança que dificulta a realização de ataques, ou possíveis fraudes. Mas essa tecnologia ainda tem seus desafios, e um deles é em relação à velocidade, principalmente quando comparado a empresas de cartão de crédito, e o número de transações que conseguem realizar por minuto.

Existem alternativas para que as transações possam ser executadas de forma acelerada, tomando a prioridade na fila de processamento. Mas isso envolve o pagamento de taxas, que variam de acordo com a lei da oferta e demanda. 

Ou seja, quanto mais pessoas querendo prioridade em sua transação, maior é o valor que será cobrado.

O que é a Polygon e o que ela tem a ver com a Ethereum? 

A Polygon surgiu em 2017 (com o nome de Matic Network), tendo como seus fundadores Jaynti Kanani, Sandeep Nailwal e Anurag Arjun. Primeiramente, ela apareceu como uma sidechain da Ethereum, ou seja, uma blockchain que valida dados de outras blockchains.

Mas hoje a rede funciona de maneira totalmente independente, com validadores próprios e taxas diferenciadas no mercado cripto. Uma tecnologia da web3, a terceira geração da internet, que é controlada pelos próprios usuários e desenvolvedores.

Dessa forma, é possível dizer que a Polygon surgiu para “descomplicar” o uso da principal blockchain de contratos inteligentes do mercado, e solucionar dois problemas do universo dos criptoativos, e mais especificamente, da Ethereum:

Escalabilidade: por ser mais rápida que a blockchain da Ethereum, a Polygon executa mais transações em menos tempo e, como resultado direto, tem menos filas de espera para o processamento.

Taxas: Por ter menos filas de processamento, consequentemente, ela trás taxas mais competitivas.

A Polygon é exatamente isso. Uma rede criada na segunda camada da Ethereum para aumentar a velocidade das transações dentro da rede, barateando os custos.

A Polygon também permite a criação de aplicativos, NFTs, serviços de DeFi (Finanças Descentralizadas) entre outros projetos, só que de forma mais rápida que a Ethereum. 

Um dos grandes diferenciais da Polygon é a possibilidade de integrar diversas blockchains, criando um ecossistema multi-chain. Dessa maneira, a plataforma passa a ser uma “internet das blockchains”.

Sob essa perspectiva, podemos dizer que a rede funciona não como uma concorrente, mas como uma aliada, otimizando os processos.

Polygon (Matic): o que é e como funciona o token? 

O Polygon Matic é o token nativo da Polygon, assim como temos o bitcoin na rede blockchain Bitcoin, e o ether, token nativo da rede Ethereum.

O token Polygon (MATIC) pode ser utilizado para algumas finalidades: recompensar os usuários de staking (atividade que gera renda passiva por meio da mineração), permite a participação de holders em votações da plataforma (token de governança), é uma moeda operacional (utilizada para pagamento de taxas dentro do ecossistema de Polygon), e como ativo de investimento.

Desde que foi criado, o token Polygon (MATIC) chegou ao valor máximo de US$ 2,72 em dezembro de 2021. No momento da escrita desse artigo, seu valor era cotado em US$ 0,93. De acordo com o site CoinMarketCap, o token MATIC é um dos dez maiores criptoativos do mundo, com um valor de mercado de mais de US$ 8,5 bilhões (dados levantados em Maio de 2023).

Camadas de segurança da Polygon (MATIC)

Outra característica que faz da Polygon uma rede tão procurada é o mecanismo de segurança utilizado na validação dos protocolos. Atuando como uma solução de “camada 2”, a mineração acontece através do Proof of Stake (PoS), procedimento que necessita de uma determinada quantia do token MATIC como garantia, para emissão de novos ativos.

Essa forma de mineração torna a produção de novos blocos mais baratas, refletindo na redução de taxas das transações. Dessa forma, a segurança da rede fica maior à medida que os usuários contribuem para sua manutenção e vigilância dos processos, considerando que são recompensados por essas ações.

Vale a pena investir em Polygon (MATIC)?

Agora que temos o conceito do token MATIC e da rede Polygon claros, chegamos a um importante momento desse artigo: Vale a pena comprar Polygon (MATIC)?

Como sempre falamos em nossos conteúdos, não existe uma única resposta para isso, ou uma fórmula mágica com a solução.

É preciso ter em mente que a consolidação da tecnologia blockchain em nosso dia a dia, é o principal termômetro do mercado de criptomoedas, uma vez que tem sido utilizada como base para a criação de novas aplicações. 

Nesse contexto, a Polygon vem se destacando entre os usuários e investidores. A rede é hoje o lugar de variados produtos, como NFTS, tokens de metaverso, e criptoativos relacionados a jogos Play-to-Earn.

O token Polygon (MATIC), e sua rede blockchain cresceram muito desde seu lançamento figura como uma interessante alternativa do setor, e aparecendo de forma constante entre os 10 maiores projetos do universo cripto em Market Cap (Capitalização de Mercado).

Entretanto, é sempre bom lembrar que esse é um investimento variável, que traz como característica inerente, a volatilidade dos ativos.

Então, antes de decidir investir em Polygon (MATIC), ou outras criptomoedas, é preciso se atentar aos riscos, avaliar seu perfil de investidor, ter uma boa estratégia de investimento, e assim, ver se faz sentido para você. Aqui no blog Bity, você encontra outras dicas para se planejar e iniciar seus investimentos em criptoativos de forma mais segura. Confira nosso guia completo: Como investir em criptomoedas.

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